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CAPITULO 50

Naquela noite o juiz veio dormir muito tarde, tinha muitas casas noturnas, naquela região. Na manha seguinte ele pediu para ver os jornais e ao ler aquela tragédia da explosão do carro e do seu dono que se chamava Walter, mas o morto não tinha nenhum documento e presumia-se que fosse o senhor Walter. Mas só a perícia poderia dizer isso, mas demoraria no mínimo uns trinta dias.

E o Dr. Zacaro pensou (J) será que aqui não tem a mão do Dr. Jacson, mas se foi ele que despachou esse pobre rapaz, que é do sexo masculino a nossa moça ainda esta viva, e todas as noites o velho juiz, procurava a moça, mas sem sucesso, e isso já durava uns quinze dias. Cansado de procurar em vão a moça, o Juiz desistiu, e usando o telefone ele reservou para segunda feira na parte da tarde umas passagens para o Brasil, isso era uma sesta feira, já que de manhã foi impossível. Ainda tanto no sábado, como no domingo ele iria dar mais uma olhada, mas já perdia as esperanças.

Depois que ele desligou a ligação para o aeroporto ele ligou para a casa e sua mulher atendeu.

__HO! Minha velha estou com saudade. __O! Zaco pensei que tinha esquecido da velha Mara, este ai no bem bom torrando o dinheiro do velho pinguço; rodeado de meninas novas.

Que! Eu encontrei muitas meninas novas é verdade minha velha, mas mulher é como bebida, quanto mais velha e curtida é “melhor” e eu não bebo em serviço. E dona Mara replicou __ é zaco cavalo velho quando acha capim novo se esbalda. __É aqui eu estou a serviço cavalo velho que come capim novo tem dor de barriga.

__E a moça que você foi procurar achou. __Não eu não encontrei, e como estou cansado desta peregrinação noturna, eu desisti, e ai eu volto na segunda feira à tarde, estou saindo com o voou das quinze horas, de segunda feira, e chegando ai eu divido tudo o que era do Benzon, e a minha parte eu dou para uma instituição de caridade, e volto a ler meus livros como antigamente.

__Isso mesmo Zaco, faça isso, o Benzon já não esta mais com nós, e o seu salário da para nós vivermos muito bem, temos conforto não precisamos de mais nada.

O dia, o juiz passou descansando apos o almoço ele dormiu, e a noite ele saiu à rua para sua ultima peregrinação.

Já passava da meia noite o Juiz estava cansado, e não era para menos, um velhote com setenta e oito anos, percorrendo casas noturnas, como adolescente.

Ele era bem conservado, mas o ar impuro das casas noturnas mexia com o velho Zaco, era muita fumaça de cigarro para o seu pulmão limpo como o do Juiz.

E já se propunha em retornar para seu hotel, e ia chamar um táxi quando seus olhos viram do outro lado da avenida, uma casa noturna que piscava suas luzes e resolveu visitar só mais esta, tomaria uma bebida quente um conhaque, depois iria descansar o domingo inteiro para viajar, na segunda feira. Entrou e sentou-se em uma mesa, num canto meio perto do palco o garçom lhe atendeu, e lhe serviu a bebida quente, enquanto ele sorvia a bebida e baforava seu cachimbo ficou olhando a moça que se despia no palco, e ela o fazia bem lentamente para o delírio dos fregueses, e ele pensava como se sentiria um pai, vendo a filha num lugar como aquele.

Mas mesmo condenando seu espírito masculino o fazia olhar também na parte de baixo da moça, aguardando a hora em que ela tiraria a calcinha, era um negocio rápido quando ela tirava a calcinha, os holofote dava um close, e já corria pegar outra, que já ia entrando no palco deixando aquela que tirou a calcinha na penumbra.

O relógio marcava uma e trinta da madrugada, e a ultima moça entrou no palco e todos gritaram seu nome ELI, ELI, ELI, ELI, esse nome fez com que o velho olhasse para o rosto da moça com mais admiração e se espantou, pois estava ele na frente do xérox de dona Marisa, pois ele a conhecia muito bem a mulher do Benzon.

Enquanto a moça começava a dançar, ele remechia em sua carteira, e achava as fotografias da menina Eli, envelhecida por computador, e uma foto da dona mariza, só poderiam ser a Eli a filha do Benzon, era muito jovem para ser dona Mariza, chamou o garçom, que o atendeu e ele perguntou.

___Garçom como faço para falar com essa ultima dançarina.

__Quem a Eli. __sim senhor ela mesma. __Hoje é impossível vovô, ela já foi arrematada por quatrocentos dólares, amanhã o senhor volta e cobre essa oferta, jogue uns quinhentos dólares duvido que alguém cubra esse lance.

__E se eu oferecer mil e quinhentos dólares, será que a vejo ainda hoje.

O garçom arregalou os olhos, e perguntou? Em dinheiro vivo vovô.

__Em dólar confirmou o Juiz. __Por essa quantia eu a ponho numa bandeja de prata e sirvo ao senhor. __O velho disse dispense a bandeja, e traga ela aqui para mim, pegou o dinheiro contou e entregou ao garçom.

Enquanto aquele garçom sumia por uma porta, ele chamou um outro garçom e pediu mais um conhaque, e uns salgadinhos, pois estava também com fome.

Lá no camarim o garçom disse a moça. __Eli você não vai mais para a mesa daquele que pagou quatrocentos dólares. __Porque ele desistiu.

__Não, mas você viu um velho que estava num canto a sua direita.

__Não vi, mas o que eu vou fazer com um velho coro cocho. __O que você vai fazer com o velho eu não sei, mas ele pagou mil e quinhentos dólares para que você sente na sua mesa. __ Tudo isso! E o outro como fica.

__Eu já devolvi seu dinheiro, e lhe falei que outro freguês cobriu sua oferta, e duvido que ele possa cobrir essa quantia.

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 18/05/2012
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