AS fORTUNAS DO benzon capitulo 49

Capitulo 49

ele foi para sua ronda, e Jacson continuou o serviço, e terminou ligando o feixe de dinamite no contato do veiculo, e assim que o jovem ligasse o mesmo, tudo ia para o ar.

O Jacson saiu, e correu para seu carro que estava estacionado ali perto e o guarda meio desconfiado fez a ronda mais rápida e já apareceu de novo e veio para perto do carro, mas tudo parecia normal e o relógio já marcava quatro horas da madrugada.

O despertador tocou, Walter levantou-se pós-água no fogo para fazer o café, à água estava quase entrando em vervura, e alguém bateu lhe na porta usando o códice de amizade, mas mesmo com código, ele não se arriscou, pegou sua sete meia cinco, e engatilhou abriu a porta, e socou a arma no nariz de quem batia.

Eduardo um bandidinho amigo de Walter, ergueu as mãos e gritou. ___Calmas Walter sou eu, seu amigo. O jovem mandou o amigo entrar e olhou no corredor dos dois lados e tudo estava normal ele fechou a porta e disse.

___ Amigo tem acontecido cada coisa estranha comigo e eu ainda não descobri o mistério, mas me conta, porque me visitando tão cedo, os homens estão em seu encalço.

Não irmão! Eu ando limpo ultimamente, mas estou com um problema de saúde, em família preciso de um carro e ai bateu em minha cabeça, Será que posso contar com esse favor. __Claro amigo, é para essas necessidades que os amigos servem, pode pegar as chaves e os documentos estão lá no meu criado.

Use a vontade, faça de conta que o carro é seu. __Eu o entrego ao meio dia já abastecido, e já ia saindo quando o Walter disse.

__Espere um pouquinho e já toma café comigo. __Não Walter! Quanto mais logo eu sair, mais logo eu devolvo o carro, e abrindo a porta saiu apressado, o Walter trancou a porta, e voltou ao seu café, às primeiras gotas começavam a cair, no bule, quando uma violenta explosão, sacudiu o prédio do Walter quebrando os vidros das janelas, ouve gritaria e o Walter correu até a janela para ver o que ocorria, e ficou estupetafado ao ver seu carro, seu amigo dividido em mil pedacinhos, lá no asfalto.

Ao longe uma sirene urrava, quebrando o silencio da madrugada, também vinha junto uma ambulância, para socorrer os possíveis feridos.

Walter nem tomou café, vestiu um agasalho e desceu; já uma grande multidão fazia se presente.

Walter ficou de longe vendo os serviços dos policiais, depois ele saiu apé passou num despachante e encaminhou seu passaporte para atualizar, pois precisava viajar, ali não estava dando mais pé.

Esse serviço demorava um pouco e o jovem arrumou um hotel e se instalou depois desceu e passou na imobiliária que tinha alugado seu apartamento pagou, e entregou o imóvel, depois de carro táxi, ele foi até os escritórios das organizações. Chegou e disse.

__Eu quero falar com o chefão. O porteiro perguntou. __E quem quer falar com o nosso chefe. __Diga lhe que é um sujeito que um dia ele queria falar comigo.

O porteiro telefonou e depois o autorizou ele e ele entrou, revistaram-no e tiraram suas sete meias cinco e ele entrou ninguém o acompanhou, Walter chegou onde estava o chefão complementou. E o chefão respondeu. __Bom dia meu jovem, resolveu aderir as nossas organizações.

___Não senhor, eu vim reclamar sobre sua organização. __E o que meus meninos lhe fizeram agora. E Walter disse. __Eu recebi dois atentados, um à bala e hoje de manhã espedaçaram meu carro.

Com um amigo meu dentro, que veio me emprestar o meu carro e com isso ele me salvo a minha vida, morrendo em meu lugar.

__Não! Meu jovem, não é ninguém da minha equipe, isso eu posso garantir, ninguém mais o incomodou, desde aquele incidente.

Walter pressintiu que o homem falava a verdade, se desculpou e foi embora, pensando, quem quereria acabar com minha vida, mas por mais que pensasse ele não achava respostas.

Jacson satisfeito, em ver ali o carro e o motorista em pedacinhos, retornava para o Brasil, e no mesmo momento em que o Dr. Jacson entrava num avião o Juiz chegava em, Lãs _Vegas, num outro avião, mas um não sabia do outro.

O Dr Zacaro hospedou em um hotelzinho de três estrelas, não gostava de gastar muito dinheiro, mesmo que o dinheiro não fosse dele, e três estrelas era equivalente a sua casa, como estava cansado da viaje ele deitou-se, com um livro na mão, chegou a tirar um cochilo.

Acordou já era cinco da tarde saiu à sacada observou a cidade do oitavo andar, tinha boa visão e pensou onde estará essa menina, ,”ou melhor,” agora uma moça ou talvez uma mulher com marido e filhos.

Depois das dezoito horas o jantar começou a ser servido o juiz jantou e entregou a chave para o porteiro e saiu, e começou a freqüentar casas noturnas, pois foi esta informação que obtivera nas missivas do Jacson, mas por mais que mostrasse as fotos ninguém a reconhecia.

Aqui no Brasil o Dr. Jacson, chegava a fabrica e era rodeado pelos diretores, que queriam saber das novidades.

Já dentro do escritório que era a prova de som e sem condições de ser ouvido, por escutas, porque nem telefone o tinha, pode falar a vontade, e com um sorriso nos lábios ele falava.

___Já podemos dizer que somos dono da fortuna do Benzon, seu único herdeiro se multiplicou em mil pedacinhos. Exibiu as fotografias, que ele mesmo tirou e cada um dos diretores pegou as fotos nas mãos e olharam nitidamente; e depois o Jacson disse.

__Mas nem um pio a respeito disto, porque se eu for preso, todos iram comigo, não se esqueçam nunca, que o cascara é esperto.

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 17/05/2012
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