As Fortunas de Benzon capitulo 48
Capítulo48
seu Henrique, o velho parou e voltou para o banheiro, e sua mulher para o quarto e o velho disse.
___Quem queria matar o senhor moço. __Não sei seu Henrique, deve ser algum ladrão eles pensam que a gente tem dinheiro, mas me desculpe primeiro porque eu não tive alternativa.
__Não se preocupe filho, ainda bem que deu certo e ninguém se machucou, __Obrigado de novo, mas será que o senhor poderia subir no meu apartamento, e pegar minhas roupas que estão nos pés da minha cama.
O Velho pensou um pouco e disse. __È melhor esperar um pouco até que todos voltem aos seus apartamentos, se não eu vou denunciar que o senhor esta aqui. __Obrigado de novo seu Henrique. __ Não precisa agradecer meu filho, uma mão lava a outra, quando eu precisei de remédio foi você quem me deu dinheiro para tratar da minha velha eu nunca esqueci, e ai o velho foi ate o corredor ele mais a velha.
Assim que tudo se acalmou o velho foi buscar as roupas do rapaz, ele se vestiu, tornou agradecer, e saiu, o velho o acompanhou até na porta, e viu-o começar a voltar para seu apartamento e perguntou assustado.
__O senhor vai voltar para o apartamento. __Vo senhor Henrique, nenhum bandido volta atacar no mesmo lugar depois de cometer uma falha, hoje eu posso dormir até de porta aberta. Os bandidos voltaram a se encontrar com o Dr. Jacson, e contaram como ocorreu a coisa.
___Olha senhor nós encurralamos o desgraçado, mas ele tinha uma corda e saiu quase voando pendurado numa corda e ganhou o apartamento de baixo e ganhou a rua e sumiu.
E Ai falou o branco, nois fizemos o mesmo caminho do tar, mas ele tomou doriu e sumiu.
E o Dr. Jacson disse. __Vocês são uns frouxos mesmo, dois bruta montes com arma na mão perderem para um rapazinho daquele tamanho.
__Num tem importância não doto, nois vorta amanhã. E liquida o tar. Um entra no apartamento e o outro fica lá fora se ele der uma de Tarzan. O de fora o derruba. __Vocês não vão fazer mais nada, a não ser desaparecer da minha vista. E nunca fale no meu nome.
__Mas e o pagamento doutor. Jacson pegou a carteira e deu cem dólares para cada um. E mandou eles sumirem. Mas os dois viram que a carteira do doutor estava recheada de notas.
E resolveram assaltar o Dr. Jacson. E em vês de saírem eles se voltaram já com as armas na mão. E anunciaram o assalto dizendo.
__Bem doto o homem do apartamento nois não pudemos pegar, mas o sinhô não tem escapatória. Nois vai levar o dinheiro e o sinhô vai ficar aqui mortinho da silva, só para não dar mais trabalho para nos.
E os dois riram a vontade, e o diretor Jacson ficou impassivo, não tremeu nem um músculo do seu rosto, pegou a carteira e devagar e abriu e virou tudo no chão as notas se espalharam por toda a sala. E o preto disse ___Cata ai tico, que eu fico de olho no doto.
Quando o branco abaixou para catar o dinheiro o Dr. Jacson deu um pulo no preto e com uma chave de braço quebrou o braço do mesmo e em seguida deu uma calcanhada na coluna do branco que o fez guinchar de dor em seguida, deu lhe um chute nas costelas do branco que escutou o barulho de ossos quebrados.
Com os dois ali caídos no chão Jacson abaixou, pegou os dois revolveres guardou na pasta, e ajudou eles a se levantar ficaram meio encolhido ali num canto, o preto com o braço quebrado e o branco com as costelas partidas. E o Jacson enfiou a mão nos bolsos dos bandidos pegou os cem dólares de cada dizendo.
__Vocês não merece nem esta gorjeta, e agora querem ir para a cadeia ou preferem ir ao pronto socorro, e dizer que caíram da bicicleta e nunca mais voltem a se encontrar comigo, se fizerem isso, serão homens morto entenderam, os dois saíram e foram embora.
Ai o diretor espiou na rua e ninguém a vista e pós eles para correr. Daí ele fechou a porta e abaixou apanhou as notas caídas.
No dia seguinte o Dr. Jacson foi até o prédio do jovem e ficou de campana. Walter chegou com o carro, mas não parou passou devagar olhando, e o Dr. Jacson pensou, (J) o coelho esta assustado, mas deixe ele para mim, que desta ele não escapa, ai deu uma risadinha, alisou o fino bigodinho e, retornou ao seu hotel, e ficou uma semana descansando, a tarde ele ligava para o Fogaça, para saber das coisas, e dava algumas dicas para ajudar o amigo a gerenciar as Empresas. Passado essa semana o Jacson começou a agir.
Ele ficou pelas aproximidade e viu o rapaz estacionar seu carro, depois de dar a volta de segurança pelo quarteirão, desceu foi até a banca comprou seu jornal e se recolheu, na porta da frente ele pós duas trancas de ferro e foi dormir, mas qualquer barulho ele estava de pé e alerta.
O relógio marcava vinte e três horas e dês minutos, a avenida estava deserta só um guarda noturna, negrão de um metro e oitenta cinco de altura, fazia a ronda, muito musculoso, e ostentava um revolver na cintura, mas nunca tinha usado, todos os problemas que surgiam ele resolvia no braço e na força bruta que possuía.
Jacson o viu sumir na esquina, e levaria uns quinze minutos para reaparecer, e correu para abrir a porta do carro, e perdeu um pouco de tempo, e teve que correr para se esconder entre uns tambores próximo da banca.
O guarda fez o segundo ciclo e ele entrou no carro e começou a trabalhar, estava ele colocando o pacote de dinamite embaixo do banco, do motorista. Quando o guarda se aproximou do carro ele tinha travado as portas por dentro, e ficou quietinho, devido o seu calor os vidros embaçaram e assim o guarda não viu ele dentro do carro.
O guarda ainda balançou o carro, experimentou as porta, e sentiu que as mesmas estavam travadas, e ai