A Vida do seu Juca capitulo 33 paGINA 44

Capitulo 33 pagina 44

nunca lhe abandonou, isso o velho Juca e dona Amelha sempre tiveram.

Enquanto ele lavava o rosto, ele pensava, tinha que ver os pais o quanto antes e de preferência sozinho, seus irmãos também pecaram na época, mas o pecado maior era o seu, foi de sua casa que os velhos foram expulso. Tomou café antes mesmo da empregada chegar encostado na pia da cozinha, Dona Rute sua empregada só chegava as sete ou sete e meia.

Mas quando dona Rute virou a esquina ela viu seu patrão manobrando o carro para sair da garage, ele também a viu e por isso ele não fechou a porta da mesma, saiu devagarzinho até encontrar com a mesma e disse: __dona Rute, por favor, feche a garage e hoje eu não venho almoçar.

Daí ele pós-velocidade em seu veiculo, mas antes de ir para seu trabalho ele passou no endereço que pegou com seus sobrinhos.

De fato era aquele mesmo segundo o portão estava escrito sitio Santo Antonio proprietário Juvenal Clarins Flores, observou que da chaminé saia uma fumacinha e pensou o que será que minha mãe esta fazendo em seu fogãozinho agora, teve vontade de chegar, mas o seu tempo era curto e assim ele acelerou o carro mais à frente no campo três homens trabalhavam um estava num no trator e dois auxiliando amontoando as touceiras de capim que o trator arrancava.

Uma carreta parada num canto e algumas cabeças de vacas pastando. Mas nem passou pela sua cabeça que o homem do trator fosse seu pai.Trabalhou normal até a hora do almoço ele sempre saia ao meio dia e voltava às quatorze horas.

Na sua casa a sua empregada chegou fechou o portão da garage, como ele tinha pedido entrou pós a água no fogo para fazer o café, quando estava para coar sua patroa também se levantou e a empregada avisou a patroa que o seu patrão já tinha saído e não vinha almoçar. Cristina trabalhava de diretora de um grupo escolar de segundo grau e respondeu: __ Então não perca tempo comigo.

Dona Rute em por a mesa, eu tomo café aqui encostada na pia e também não venho almoçar, faça só para você e para as crianças (,).

E a empregada perguntou? __A senhora quer que eu passe manteiga no pão senhora. __Não Rute não precisa, eu só bebo café.

__Então senhora coma um pedaço de bolo que eu fiz esta uma delicia e cortou uma fatia generosa e entregou para Cristina, ela sorri e diz. __Assim Rute você quebra minha dieta e faz subir minha diabete.

Cristina sorri e responde.

__Pouca coisa assim não faz mal nenhum dona Cristina, o seu diabete é baixo. E o que faz mal é o que sai da boca não o que entra.

Cristina era diferente da primeira esposa dona Izabel, que era ruiva de cabelo bem vermelho, ao natural exigia sempre a mesa posta para qualquer refeição e sempre com o nariz em pé, mandona.

Já Cristina era branca, mas de origem africana, seu pai era branco e sua mãe uma linda mulata e por isso ela saio uma morena clara de nariz afilado, bem proporcional ao seu rosto, um pouco arrebitado, com covinhas no rosto, cabelos solto puchando um pouco para o pichaim e longos, seus olhos amendoados, boca pequena e lábios grossos, muito bonita mesmo, nem gorda e nem magra, mas com tudo em cima seu currículo constava que ela era pedagógica, advogada, psicanalista, mas exercia o cargo de diretora da delegacia de enscino do segundo grau.

Ela almoçava no serviço e saia há tarde um pouco mais cedo que o marido era muito estimada por todos professores e alunos.

As onse horas o Rubinho avisou o pessoal que ele ia sair mais cedo para almoçar e que voltaria no horário de costume, quer dizer às quatorze horas.

E rumou para o sitio de seu pai, lá chegando foi atendido por sua mãe, quando dona Amelha atendeu o portão ela o reconheceu seu filho, saiu correndo que jogou seus chinelos longes, o filho já tinha passado a porteira, mas quando ele viu sua mãe que vinha correndo em sua direção ele parou o carro, e saindo do mesmo ele também correu em direção da velha senhora, os dois se abraçaram e choraram muito, e Rubinho alem de chorar ele pedia que a mãe lhe perdoasse, o que tinha acontecido no passado.

Depois de meia hora já os dois refeitos, eles voltaram para a cozinha, e dona amelha contando as novidades para o filho, e ele também contando as novidades para a mãe, no caminho, ele abaixou e pegou os chinelinhos que sua mãe jogara para encontrar com ele, pós no chão ela calçou rodearam a casa e entraram pela cozinha, onde a velha cozinhava um feijão tropeiro, num fogão de lenha, tinha um quilo de lingüiça no fumeiro bem defumado, e ele pegou uma faca e cortou um pedacinho pós na boca.

Ele perguntou do pai e ela lhes disse: ele pegou uns camaradas e foi arar umas tigüeras (tigüeras é resto de roça antiga) que já foi pasto, ele gosta de trocar as plantações diz que é para enganar as pragas.

__Mas ele vem almoçar em casa não vem.

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 03/05/2012
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