a vIDA DO SEU jUCA CAPITULO 30

CAPITULO 30

__ È melhor vocês irem dormir se não amanhã não vão conseguir levantar cedo, para tomar o leite na mangueira. Luiza era a única que mesmo não tendo nunca contato com uma vaca, mas era a única que sabia de como era tirado o leite nas pequenas propriedades e foi ela que perguntou porque o avo não tinha prendido os bezerros e o velho disse.

__Minha neta aqui no meu sitio eu tiro leite com maquinas e os bezerros desde que nascem são acostumados em beber leite no cocho e por isso eles crescem, já em outro piquete, em faze adulta os machos eu vendo para corte ou reprodução, amanhã eu lhe mostro que a vaca fica até arredia quando a gente vai tentar tirar leite dela com as mãos.

Ais todos foram deitar-se os quartos da casa do avo era espaçoso e muito confortável, na manhã seguinte às cinco horas o seu Juca estava já chamando seus netos para irem a mangueira tomar leite, e Elaine reclamou.

__ Mas não é cedo demais para acordar a vaquinhas, para lhe tirar o leite vo.

__Não minha filha, eu levanto as quatro, e hoje só deixei duas vacas para nos bebermos seu leite as outras eu já ordenhei e o leite já foi até pasteurizado só aguardando o caminhão vir buscá-lo.

Eu entrego todos os dias quatrocentos litros de leite a granel e os restantes nos fazemos queijo cozido, que vocês vão ver depois, ai desceram na mangueira eles tomaram leite com café ou com açúcar, e reclamaram do tamanho da caneca que era aquelas latinhas de ervilhas ou condensado com cabo e Erica foi quem reclamou primeiro, chamando o avo de sovina, por ter ele tanto leite e estar regulando para eles e seu avo lhes disse: passando a mão em seus cabelos negros.

__Não filha eu não sou sovina, é que você não está acostumada com esse leite, e isso da um desinteria que vocês não vão agüentar, correr da sala até o vaso sanitário, mas venha sempre que daí vocês se acostumam e ai eu deixo secar a vaca.

Sei que eles se divertiram muito e depois disso o seu Juca deixou a vaca aos cuidado do seu único caseiro e foram com as <crianças> tomar café e depois saíram para o terreiro e este estava cheio de café em grão para secar e o seu Juca levou seus netos a andar em cima dos grãos e quase todos caíram escorregando nos grãos de café, também mostrou para os netos como virava café no sol e as moças foram fazer esse serviço e levaram muitos tombos, pois não tem coisa mais liso que café em grão seco quando se pisa em cima deles.

Lá pelas sete e meia chegou o caminhão do leite e carregou todo aquele leite ai as <crianças> mais o seu Juca foram para a casa onde se fabricava os queijos.

Lá já estava sua avó com um recipiente, com mais ou menos setenta litros de leite, daí a dona amelha explicou que com o leite aquecido em (70°) setenta graus se aplica o coalho com dosagem própria, para a quantidade de leite aguarda até que o mesmo coalhe, depois espera um pouco e corta com uma rede feita com fio de pesca bem miudinho e com uma prancha faz tudo ir ao fundo e depois enrola e tira, e coloca nas prateleiras e deixa suando até o dia seguinte, e o que estava já na prateleira de ontem dona Amelha cortava os pedaços, e ia colocando numa vasilha com água quente a 70° ia mexendo com uma colher de pau amassando dentro de Água quente a 70º e depois tirava se pedaços e com as duas mãos ia se amassando de fora para dentro e depois de bem sovado se colocava nas formas com uma camada de sal por cima e seis horas depois era virado com o mesmo procedimento e ai estava feito o queijo tipo mussarela.

Depois foram ver as dependências do sitio e assim passaram o dia. E de tarde, no sábado eles foram embora, mas prometeram que voltariam no outro sábado e assim ficou o casal de velhos torcendo para que a semana passasse logo.

Já na casa do Rubinho, eles contaram tudo que fizeram na fazenda do avo. Nessa semana o seu Juca com muito serviço e ele acabou por contratar mais um caseiro para ajudar nos serviços e assim ele podia levantar mais tarde apesar de estar acordado desde as quatros horas da madrugadas.

Quando chegou a próxima sábado, dona Amelha levantou se bem cedo, e já fez café esperando, pois seus netos lhe falaram que viriam bem cedo, às seis horas ela já estava passando o café.

Juca se levantou mais tarde lá pelas oito horas e tomando seu café ele disse: __Cedo dessas <crianças> é depois das nove, faltava um quarto para as noves e o seu Juca foi tratar dos animais, junto com seus dois empregados, as nove e vinte parou no portão um carro e duas motos e foi dona Amelha que foi abrir o portão desta vez tinham vindo todos os netos, Érika, Elaine e Robson, filhos do Getulio.

Pedro filho do Jarbas e Luiza e Zé Carlos do Rubinho. Zé Carlos e Érika vieram de moto e os restos vieram de carro quem estava dirigindo era o Robson. Enquanto eles pilotavam seus veiculo para dentro da fazenda os outros netos rodeavam sua vo os rapazes ficaram ali com a avó

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 29/04/2012
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