A Vida do seu Juca capitulo 29

Capitulo 29

Os três irmãos sempre que podiam eles se encontravam, ora um na casa de um ora na casa do outro, mas estavam sempre em contato, Jarbas Também de mulher nova, que se chamava Zenaide e só o Getulio que permanecia com a sua legitima, que se chamava Augusta, e foi aquela a única que nunca falou ou maltratou o casal de velhos, e sempre que ela e o seu marido entravam nessa pauta ela o enfatizava e falava, __ eu trato bem seus pais, porque quero que você trate bem dos meus.

E até o seu Juca gostava muito dela ou, melhor gostava mais da nora que de seu filho, o Getulio, e nesse dia eles se encontravam na casa do Rubinho, e numa roda próximo da piscina o Rubinho falou.

__Vocês sabiam que o meu filho o Zé Carlos, encontrou o nosso pai. __È! Respondeu o Getulio e como esta o velho. __Segundo o Zé Carlos, ele esta muito bem e também esta é rico, com muito dinheiro no banco. Jarbas respondeu.

__O velho consegue fazer dinheiro. __È disse Rubinho o pai sempre foi trabalhador, e quem trabalha merece ganhar dinheiro.

__E nós, falau Jarbas, em vez de ficarmos ricos, estamos cada dia mais pobre, super descapitalizado.

Dos netos do seu Juca quem estava interessadíssima em conhecer, os velhos era a moça Érika, filhas do Getulio e Luzia filha do Rubinho e o próprio Zé Carlos filho do Rubinho.

Todo o dia Luzia, perguntava se o irmão já tinha levantado o endereço dos velhos, e a Érika telefonava quase todos os dias.

Numa semana onde exestia um feriado numa sesta feira, e por isso ia ser um fim de semana esticado, o Zé Carlos pegou o endereço dos velhos, e se comunicou com sua irmã e sua prima e combinaram para ir bem cedo para tomar o tal leite na mangueira, e na sesta feira lá pelos dês horas eles se encontraram, eles iam com duas motos quatrocetonas, Zé Carlos levaria sua irmã, e Érika sua irmã Elaine, o seu Juca levantou cedo como de costume, às seis horas ele já estava de pé, tratou dos animais e foi para suas plantações, o milho e o milheto, como a safra de o arroz ele não esquentava a cabeça, porque os herbicidas o protegiam, já o feijão precisava passar uma enchadinha, e chegar terra nos pés, e isso ele estava fazendo e era próximo do portão e ai ele viu as duas motos imbicarem no portão, e foi atender, mas ao se aproximar ele reconheceu o caixa do banco, e perguntou deu algum problema com minha conta no banco meu jovem.

__ Não seu Juca, problema nenhum, mas o senhor me convidou para vir tomar leite na mangueira, e eu e minha irmã, mais minhas primas viemos tomar o tal leite, e também queremos perguntar alguma coisa ao senhor.

Há meu jovem para tomar leite na mangueira vocês vão ter que pousar aqui comigo, e responder algumas perguntas suas se eu souber o farei com muito gosto, nesse inter-rim as moças já haviam descido das motos e, Dona Amelha também tinha saído, para ver quem havia chegado e estava ali no tão da casa e o Zé Carlos perguntou.

O senhor conhece um senhor de nome Rubinho Craris Flores. __Claro que conheço meu garoto, ele é meu filho caçula. Daí o moço abriu os braços e disse: __Então me de um abraço que o senhor é meu avo.

Eu sou filho dele e ai eles se abraçaram, e assim que o jovem largou do velho, para dar lugar para sua irmã ele montou na moto e foi de encontro da seu avo, que tinha ouvido tudo e já estava correndo de encontro do neto, e Érika fez a mesma coisa e Luiza e Elaine correram apé mesmo, e foi é muita choradeira, mas de muita alegria, para aquele casal de velhos ter encontrado seus netinhos agora já adulto formados.

Como foi os netos que os procurou eles, o seu Juca mais sua mulher ficaram muito contentes, mais ainda a velha dona Amelha, que estava morrendo de saudade de seus netos, principalmente do Zé Carlos, que era o mais apegado com ela, e a Érika, pois os outros ela não o conhecia eles tinham nascido depois das encrencas, mas ambos ficaram muito contentes em saber dos filhos, pois com tudo o que aconteceu era obra de nora e de filho sem pulso para dominar sua mulher e também isso era águas passadas e se o filho estava bem ele era feliz o resto, é resto.

O neto contando às novidades que seus pais, já estavam com outra mulher, e até Zé Carlos ainda brincou com o avo dizendo, que hoje em dia não se faz mais casamento como antigamente, onde um morria um ao lado do outro por eternidade sem fim.

Os jovens começaram a mencionar em irem embora e seu Juca disse.

__ De jeito nenhum! Vocês não vão embora, primeiro nos não curtimos vocês ainda, e depois não beberam o leite na mangueira e nem viram o meu sitio um nadinha sequer, ai eles pousaram e a noite depois da bela sopa que a vovó fez, eles se sentaram na ampla sala onde tremulava duas línguas de fogo que ardia na lareira todos em silencio ouvindo o avo contando estórias às mesmas que Zé Carlos e Érika ouviam quando crianças.

Ali eles comeram doce de abóboras e depois seu Juca falou.

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 28/04/2012
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