Um dia na casa do Ditinho
Certo dia Ditinho recebeu em sua casa a visita de um primo rico de sua mãe. Ele tinha uma fabrica de velas e santinhos, vendia todo o estoque somente em Aparecida. O Primo Enéias morava em São Paulo, trouxe com ele seu filho, primo Rubens, pois acreditou que resolveria seus compromissos em um dia, mas percebeu que não daria tempo! Lembrou então da prima Durvalina, mãe de Ditinho que morava ali perto, em Pindamonhangaba. O jovem primo rico tinha a mesma idade de Ditinho. Nasceu em berço de ouro! Seu pai sabia que as condições da família de Ditinho eram inversas as suas: Ditinho era pobre! Não faltava nada, mas era pobre, sem luxo nenhum. Enéias então no caminho para Pinda foi alertando o filho sobre o quanto seria bom para ele se hospedar lá, pois daria mais valor as coisas que o pai possui, pois no futuro herdaria tudo.
Enéias pensou, uniria o útil ao agradável, resolveria seus problemas particulares e daria uma lição com objetivo de convencer o filho a necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o prestígio social.
Tudo certo, Rubinho desceu do carrão entrou na humilde casa de Ditinho e antes de fechar a porta acenou para seu pai e deu um sorriso forçado. Não passou dez minutos e os dois já pareciam velhos amigos...
O tempo voou para Rubens, logo estavam ele e seu pai retornando para São Paulo. Foi então que seu pai indagou: Então filho, como foi ficar na casa de seu primo pobre? Viu a diferença de viver com riqueza e viver na pobreza?
Ditinho inocente, cheio de energia e novidades logo respondeu entusiasmado: Muito boa, papai!
Que bom filho! Então você deve ter aprendido muito com tudo que viu ali naquele lugar!
É pai, eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro e um burrico lindo. Nós temos uma piscina, eles têm um riacho que não consegui ver o fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas e eles têm as estrelas e a lua no céu. Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta com um lindo bambuzal inteirinha. Nós temos os canários em uma gaiolinha, eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!
Rubinho suspirou e continuou... E além do mais papai, eu percebi que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto que nós em casa, sentamos à mesa falando de negócios... Empurramos o prato e pronto! No quarto onde fui dormir com o Ditinho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto que ele se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo, inclusive a minha visita na casa dele.
Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos antes que ela desligue. Outra coisa, papai, dormi na cama dele, enquanto que ele dormiu em um colchonete, pois não havia outra cama.
Enquanto Rubens contava, seu pai ficava abismado, sem graça e encabulado. O filho na sua cordata ingenuidade e no seu brilhante desabafo olhou para o lado ergueu sua mão afagou o pai e disse:
Obrigado papai, por ter mostrado o quanto nós somos pobres!
Rubens me fez concluir o que nós temos, onde estamos ou o que fazemos, não determina a nossa felicidade; mas o que a gente pensa sobre isto! Tudo o que temos, depende da maneira como olhamos, como valorizamos. Se for com amor, sempre viveremos com dignidade, não é impossível ter atitudes positivas e partilhar com bondade nossas coisas, então... Temos tudo!
Conto adaptado de autor anônimo... A semelhança com as coisas que cercavam a infância de Ditinho é tão grande que adaptei esse causo a vida dele...
Certo dia Ditinho recebeu em sua casa a visita de um primo rico de sua mãe. Ele tinha uma fabrica de velas e santinhos, vendia todo o estoque somente em Aparecida. O Primo Enéias morava em São Paulo, trouxe com ele seu filho, primo Rubens, pois acreditou que resolveria seus compromissos em um dia, mas percebeu que não daria tempo! Lembrou então da prima Durvalina, mãe de Ditinho que morava ali perto, em Pindamonhangaba. O jovem primo rico tinha a mesma idade de Ditinho. Nasceu em berço de ouro! Seu pai sabia que as condições da família de Ditinho eram inversas as suas: Ditinho era pobre! Não faltava nada, mas era pobre, sem luxo nenhum. Enéias então no caminho para Pinda foi alertando o filho sobre o quanto seria bom para ele se hospedar lá, pois daria mais valor as coisas que o pai possui, pois no futuro herdaria tudo.
Enéias pensou, uniria o útil ao agradável, resolveria seus problemas particulares e daria uma lição com objetivo de convencer o filho a necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o prestígio social.
Tudo certo, Rubinho desceu do carrão entrou na humilde casa de Ditinho e antes de fechar a porta acenou para seu pai e deu um sorriso forçado. Não passou dez minutos e os dois já pareciam velhos amigos...
O tempo voou para Rubens, logo estavam ele e seu pai retornando para São Paulo. Foi então que seu pai indagou: Então filho, como foi ficar na casa de seu primo pobre? Viu a diferença de viver com riqueza e viver na pobreza?
Ditinho inocente, cheio de energia e novidades logo respondeu entusiasmado: Muito boa, papai!
Que bom filho! Então você deve ter aprendido muito com tudo que viu ali naquele lugar!
É pai, eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro e um burrico lindo. Nós temos uma piscina, eles têm um riacho que não consegui ver o fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas e eles têm as estrelas e a lua no céu. Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta com um lindo bambuzal inteirinha. Nós temos os canários em uma gaiolinha, eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!
Rubinho suspirou e continuou... E além do mais papai, eu percebi que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto que nós em casa, sentamos à mesa falando de negócios... Empurramos o prato e pronto! No quarto onde fui dormir com o Ditinho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto que ele se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo, inclusive a minha visita na casa dele.
Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos antes que ela desligue. Outra coisa, papai, dormi na cama dele, enquanto que ele dormiu em um colchonete, pois não havia outra cama.
Enquanto Rubens contava, seu pai ficava abismado, sem graça e encabulado. O filho na sua cordata ingenuidade e no seu brilhante desabafo olhou para o lado ergueu sua mão afagou o pai e disse:
Obrigado papai, por ter mostrado o quanto nós somos pobres!
Rubens me fez concluir o que nós temos, onde estamos ou o que fazemos, não determina a nossa felicidade; mas o que a gente pensa sobre isto! Tudo o que temos, depende da maneira como olhamos, como valorizamos. Se for com amor, sempre viveremos com dignidade, não é impossível ter atitudes positivas e partilhar com bondade nossas coisas, então... Temos tudo!
Conto adaptado de autor anônimo... A semelhança com as coisas que cercavam a infância de Ditinho é tão grande que adaptei esse causo a vida dele...