O Pintinho Protegido

Quando eu era criança toda familia, tinha no seu

quintal criação de galinhas, patos e criavam porcos.

Não era como os dias de hoje se vai no mercado,

compra-se frango, carne e verduras.

Tinhamos quintal grande na casa, e podiamos ter

de plantação de milho, alface e até pés de laranja.

Minha Mãe tinha o prívilegio de pegar os ovos no

galinheiro fresquinho para fazer o almoço.

Todos os dias eu e minhas Irmãs gostavamos de

dá o milho para as galinhas, e ficar de olho no céu por causa

dos Gaivões, pois os Pintinhos eram suas maiores prezas.

Mas, com tanto cuidado e vigilância não teve jei-

to, o Gaivão com seu Voou razante veio logo e perfurou o pin-

tinho.

Eu e minhas duas Irmãs começamos a gritar, pelo

socorro da minha Mãe.

Por sorte do Pintinho, minha Mãe pode da uma pau-

lada no Gavião e resgata-lo.

Como minha Mãe sabia costurar pegou logo e fez os

corativos, que já abertos eles estavam.

Dai o Pintinho foi ficando bom, e crescendo com os

cuidados da minha Mãe.

Virou o Xódo da casa, até virar um Galo. Mas com a

proteção da minha Mãe ele acabou morrendo de velho.

Ele tinha até nome! E nunca virou prato predileto.

Quanta saudade ele deu!

Essa história foi quando eu morava com meus Pais e Irmãs em Juiz

de Fora. Quando meu Pai foi trabalhar no Quartel de lá, pois ele era

Militar agora ele é falecido.

Débora Neves Rocha
Enviado por Débora Neves Rocha em 10/04/2012
Reeditado em 14/04/2012
Código do texto: T3604860
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