O Pintinho Protegido
Quando eu era criança toda familia, tinha no seu
quintal criação de galinhas, patos e criavam porcos.
Não era como os dias de hoje se vai no mercado,
compra-se frango, carne e verduras.
Tinhamos quintal grande na casa, e podiamos ter
de plantação de milho, alface e até pés de laranja.
Minha Mãe tinha o prívilegio de pegar os ovos no
galinheiro fresquinho para fazer o almoço.
Todos os dias eu e minhas Irmãs gostavamos de
dá o milho para as galinhas, e ficar de olho no céu por causa
dos Gaivões, pois os Pintinhos eram suas maiores prezas.
Mas, com tanto cuidado e vigilância não teve jei-
to, o Gaivão com seu Voou razante veio logo e perfurou o pin-
tinho.
Eu e minhas duas Irmãs começamos a gritar, pelo
socorro da minha Mãe.
Por sorte do Pintinho, minha Mãe pode da uma pau-
lada no Gavião e resgata-lo.
Como minha Mãe sabia costurar pegou logo e fez os
corativos, que já abertos eles estavam.
Dai o Pintinho foi ficando bom, e crescendo com os
cuidados da minha Mãe.
Virou o Xódo da casa, até virar um Galo. Mas com a
proteção da minha Mãe ele acabou morrendo de velho.
Ele tinha até nome! E nunca virou prato predileto.
Quanta saudade ele deu!
Essa história foi quando eu morava com meus Pais e Irmãs em Juiz
de Fora. Quando meu Pai foi trabalhar no Quartel de lá, pois ele era
Militar agora ele é falecido.