MULHER EM APUROS COM SEU AMANTE DIANTE DO MARIDO

Geralmente no parque de exposições agropecuárias antes dos leilões que são efetuados; as doses de uísque distribuído pelas garçonetes vestidas a caráter são atrativos utilizados pelos promotores do evento para despertar o interesse dos visitantes negociadores de gado.

Após ingerir algumas dosem esnobam lances inusitados no rebanho, com a atenção voltada para a bela garçonete com seus gestos insinuantes e seus gracejos provocantes. Esta é uma tática comum que deixa o elemento embriagado mais pela beleza feminina do que pela bebida, e acaba fechando um negocio estimulado pelo entusiasmo de seu poder, para arrepender-se amargamente após o evento. Foi assim que o cinqüentão Osório caiu de amores por Gracinha uma guria de beleza incomparável.

Viúvo abastado e sem filhos, era um homem equilibrado e consciente, jamais pensara em se casar novamente carregava sempre as boas lembranças da amada esposa com quem fora muito feliz durante três décadas. Cuidava apenas de seus prósperos negócios. Sem jamais imaginar em um novo amor. Mas não resistiu aos encantos de Gracinha. Pareceu até uma armação proposital. Os olhares da garota penetraram fundo na sua alma e seu coração balançou, batendo a mil por hora.

Sem querer, mas querendo não via à hora de levá-la com ele para casa. Seria uma coisa inédita na sua vida, depois de ser cobiçado e recusar tantas propostas de inúmeras pretendentes, que atraídas por sua conduta pleitearam ser sua companheira.

Mas Gracinha mexeu de fato com o seu coração, conseguindo apagar a imagem da esposa que sempre o impediu de aceitar um novo relacionamento. O incrível aconteceu quando a garota se aproximou e sem cerimônia exclamou. – Poderia eu sentar ao seu lado e lhe fazer companhia, já que cumpri o meu horário e estou disponível? – Olha a minha idade garota e veja quanta distancia entre a gente! – Eu vejo apenas um cavalheiro pelo qual estou apaixonada!- - Estás de brincadeira menina? – Nada disso leva-me contigo e verás como falo sério!

Menos de um mês após, uma mega festa era realizada naquela fazenda de grande potencial econômico. O casamento de Osório e Gracinha.

O casal viveu uma felicidade intensa, mas o que Osório sempre previu começou a ocorrer. Impotente pelo peso da idade não conseguia satisfazer os desejos da esposa trinta anos mais nova. Enquanto seu potencial apagava a cada dia o dela era mais ardente. Consciente percebia sempre que a esposa embora o tratasse com o mesmo carinho e respeito necessitava ser saciada sexualmente.

Guto um caboclinho em plena virilidade que trabalhava cuidando do rebanho deitara os olhos na patroa. Embora ela relutasse o Maximo possível, não se conteve e o inevitável aconteceu. Ela conduzia o caso com muita discrição sem que o marido jamais percebesse, assim imaginava ela. Talvez o próprio, realista com sempre foi, teria conhecimento, mas fazia vista grossa, tamanha era a harmonia convivente do casal.

Só que como o ser humano nunca é perfeito, Gracinha cometeu um pequeno deslize, inspirada por uma fantasia provocou uma situação comprometedora. Sabia que a aventura e seu modo de agir eram incorretos, mas em contra partida tomava as devidas precauções necessárias. Não queria em hipótese alguma magoar seu marido e tampouco comprometer sua reputação. Zelar de sua imagem era sua prioridade. Mesmo assim num momento de fraqueza propôs ao amante o seguinte desafio.

-Guto sabe aquele potro rosado que você sempre cobiçou?-, Pois é doarei para você se conseguir atingir o alvo três vezes seguido com um único tiro, na hora que fizermos amor! - Olha promessa é divida e eu topo! - Tudo acertado partiram para o ato. Guto cumpriu o primeiro, o segundo estagio, no terceiro, na hora aga, ela saiu fora e o material espalhou grudando por fora de suas partes.

Ai surgiu à polêmica entre ambos, e ela faltou com sua palavra, afirmando não ter ele cumprido com a aposta. Calmamente ele deixou como estava. No dia seguinte estava ela na varanda da casa aparando a barba do marido quando Guto adentrou o curral conduzindo a tropa para os tratos rotineiros. Vendo o casal na varanda dirigiu-se até eles – Bom dia seu Osório! – Bom dia Guto! -, Deseja alguma coisa? –Sim, sabendo eu que o senhor é um homem justo gostaria de sua opinião! – Do que se trata? – Fiz uma aposta com a patroa, dona Gracinha, e em minha opinião eu ganhei, mas ela acha que não! Ontem estávamos ela e eu no pomar colhendo frutas, ao depararmos com uma penca de laranjas ela me fez um desafio! Prometeu-me aquele potro rosado, se eu conseguisse com apenas uma chuchada derrubar três das laranjas ao mesmo tempo! Eu mandei brasa! Duas caíram no chão, e uma terceira ficou agarrada entre os espinhos na forquilha da laranjeira -, o que o senhor tem a me dizer? – “Vai apanhar um pouco de água para sua patroa parece-me que ela não está passando bem... Depois eu opinarei e nós resolvemos essa pendência!”

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 19/03/2012
Reeditado em 28/08/2012
Código do texto: T3562769
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.