A respeito de Adão conta uma lenda libanesa que ele vivia feliz no paraíso, até o dia em que percebeu que todos os animais tinham uma companheira e ele não. Ele ouvia os uivos das fêmeas e via os tremores dos machos, essas coisas... Ficou triste e acabrunhado durante umas três luas até que Deus, vendo sua tristeza e sabendo a razão, lhe deu Eva com a recomendação: -“Trate-a com ternura e como igual”. Adão ficou muito, muito, muito feliz. Felicíssimo pois Eva superava a sua expectativa, até porque não uivava. Gritava!
Mas, três luas depois, lá estava ele novamente triste, alguma coisa não ia bem com os dois. Eva se metia demais em sua vida particular e lhe impunha horário de chegar em casa, reclamava de sua falta de sensibilidade, acordava-o de noite com suspiros sibilantes de serpente, chorava sem explicar onde doía e, pior que tudo, tinha hábitos de limpeza. Depois era aquela teimosia de chamar de pantera o que Adão chamava de gato preto, e de pescoçuda o que Adão chamava de girafa. Arre! Não queria mais uma companheira.
Deus levou Eva embora e Adão ficou livre e feliz. Três luas depois lá estava ele novamente catando coquinhos e cabisbaixo. É verdade que não se entendiam muito bem, mas que falta Eva lhe fazia... Tudo podia andar errado, mas a comidinha dela...hum, que delícia! Os carinhos dela, os beijinhos, o cheirinho dela, a cabeleira dela no seu peito quando dormiam, os pezinhos macios dela, as mãos sábias... Ah! Que falta que fazia!
Deus devolveu Eva. Mas de novo as crises. Adão brigava com Eva, ficava espumando de raiva e pedia que Deus a levasse de volta.
Um dia Deus se cansou dessa perrengagem- “Olha aqui Adão. Agora é definitivo. Se eu levar Eva não a devolvo nunca mais. Pense, mas pense bem mesmo se quer voltar a viver sozinho e ficar na mão para sempre”. – Adão pensou uma lua apenas. Depois concluiu: -“Com ela, a vida às vezes é um paraíso, às vezes um inferno. Sem ela é sempre um inferno. EU ME CASO COM ELA”.
E foi assim que nasceu o casamento!...
Mas, três luas depois, lá estava ele novamente triste, alguma coisa não ia bem com os dois. Eva se metia demais em sua vida particular e lhe impunha horário de chegar em casa, reclamava de sua falta de sensibilidade, acordava-o de noite com suspiros sibilantes de serpente, chorava sem explicar onde doía e, pior que tudo, tinha hábitos de limpeza. Depois era aquela teimosia de chamar de pantera o que Adão chamava de gato preto, e de pescoçuda o que Adão chamava de girafa. Arre! Não queria mais uma companheira.
Deus levou Eva embora e Adão ficou livre e feliz. Três luas depois lá estava ele novamente catando coquinhos e cabisbaixo. É verdade que não se entendiam muito bem, mas que falta Eva lhe fazia... Tudo podia andar errado, mas a comidinha dela...hum, que delícia! Os carinhos dela, os beijinhos, o cheirinho dela, a cabeleira dela no seu peito quando dormiam, os pezinhos macios dela, as mãos sábias... Ah! Que falta que fazia!
Deus devolveu Eva. Mas de novo as crises. Adão brigava com Eva, ficava espumando de raiva e pedia que Deus a levasse de volta.
Um dia Deus se cansou dessa perrengagem- “Olha aqui Adão. Agora é definitivo. Se eu levar Eva não a devolvo nunca mais. Pense, mas pense bem mesmo se quer voltar a viver sozinho e ficar na mão para sempre”. – Adão pensou uma lua apenas. Depois concluiu: -“Com ela, a vida às vezes é um paraíso, às vezes um inferno. Sem ela é sempre um inferno. EU ME CASO COM ELA”.
E foi assim que nasceu o casamento!...