Fecha a porta é assombração
Essa historia que vou contar é verídica e aconteceu a não muito tempo atrás com um amigo meu. O nome dele aqui será Gustavo.
Gustavo era do tipo que gostava de namorar, mas ao mesmo tempo gostava de festas, e não gostava de ir acompanhado. Na época do fato em questão, havia uma festa numa cidade vizinha, com um super show e a turma toda estava se preparando já há algum tempo para ir.
Na época nosso amigo Gustavo era o único que estava namorando. É verdade que qualquer um de nós que namorasse a bela Maria, jamais sonharia em deixa-la em casa para curtir uma festa com os amigos. Maria era o sonho de consumo de dez em cada dez guri da época. Uma ruivinha, baixinha, com os olhos azuis e pernas roliças, não tinha nada demais a não ser o fato de que ela fazia sexo. Na nossa época não era assim tão fácil achar meninas que fizessem sexo, todas queriam casar e namorar em casa e tudo mais, e as que eram chegadas as loucuras da cama preferiam os mais velhos, mas Maria de alguma forma aceitou namorar Gustavo.
Na semana que antecedeu a festa que aconteceria num sábado à noite o velho e bom Gustavo começou a arquitetar um plano para dar uma escapada e poder curtir a festa sozinho. Alguns planos mirabolantes foram surgindo, mas somente um pareceu convincente. No dia da festa a Marcia, uma das poucas meninas do nosso grupo ligou para o telefone do Gustavo e fingiu ser a mãe dele e avisou que a vó tinha morrido e que ele precisava viajar pro funeral. A vó morta morava no Pará, então muito mais que uma noite pelo menos uma semana deveria ser a fuga de Gustavo.
Gustavo chorou a morte da vó e depois de arrumar as coisas dele, jurou para Maria que viajaria para acompanhar a celebração, ela muito compreensiva e sabendo que não poderia ir junto deu a maior força, inclusive lhe emprestando algum dinheiro já que ele não estava tão bem de grana, como todos nós.
A festa foi boa. Lembro que bebemos muito, aproveitamos a festa como jamais havíamos feito, e no dia seguinte fomos todos para a casa do Guilherme que era um dos poucos da turma que moravam sozinhos.
Era dez hora da manhã quando o celular do Gustavo tocou:
- Alô.
- Amor! Como você esta?
- Triste né amor, eu gostava muito da minha avó!
- Como era o nome dela amor?
Gustavo tinha duas avós, uma morava no interior do município e a outra no Pará e nunca vinha visitar e por isso ele foi rápido em dizer que a morreu seria evidente aquela que Maria nunca veria na vida, já que nem ele nunca a tinha visto.
- Dona Fatima.
- Hum... É que estou aqui na tua casa, e chegou uma senhora aqui, com o nome de Fátima, que diz ser sua avó e veio visita-lo, seu cachorro!
Gustavo engoliu seco, pensou na noite anterior, pensou na vó e improvisou de forma tão clássica que jamais esqueci.
- Amor... Amor fecha a porta que deve ser a alma penada da velha que veio nos assombra...
Gustavo era do tipo que gostava de namorar, mas ao mesmo tempo gostava de festas, e não gostava de ir acompanhado. Na época do fato em questão, havia uma festa numa cidade vizinha, com um super show e a turma toda estava se preparando já há algum tempo para ir.
Na época nosso amigo Gustavo era o único que estava namorando. É verdade que qualquer um de nós que namorasse a bela Maria, jamais sonharia em deixa-la em casa para curtir uma festa com os amigos. Maria era o sonho de consumo de dez em cada dez guri da época. Uma ruivinha, baixinha, com os olhos azuis e pernas roliças, não tinha nada demais a não ser o fato de que ela fazia sexo. Na nossa época não era assim tão fácil achar meninas que fizessem sexo, todas queriam casar e namorar em casa e tudo mais, e as que eram chegadas as loucuras da cama preferiam os mais velhos, mas Maria de alguma forma aceitou namorar Gustavo.
Na semana que antecedeu a festa que aconteceria num sábado à noite o velho e bom Gustavo começou a arquitetar um plano para dar uma escapada e poder curtir a festa sozinho. Alguns planos mirabolantes foram surgindo, mas somente um pareceu convincente. No dia da festa a Marcia, uma das poucas meninas do nosso grupo ligou para o telefone do Gustavo e fingiu ser a mãe dele e avisou que a vó tinha morrido e que ele precisava viajar pro funeral. A vó morta morava no Pará, então muito mais que uma noite pelo menos uma semana deveria ser a fuga de Gustavo.
Gustavo chorou a morte da vó e depois de arrumar as coisas dele, jurou para Maria que viajaria para acompanhar a celebração, ela muito compreensiva e sabendo que não poderia ir junto deu a maior força, inclusive lhe emprestando algum dinheiro já que ele não estava tão bem de grana, como todos nós.
A festa foi boa. Lembro que bebemos muito, aproveitamos a festa como jamais havíamos feito, e no dia seguinte fomos todos para a casa do Guilherme que era um dos poucos da turma que moravam sozinhos.
Era dez hora da manhã quando o celular do Gustavo tocou:
- Alô.
- Amor! Como você esta?
- Triste né amor, eu gostava muito da minha avó!
- Como era o nome dela amor?
Gustavo tinha duas avós, uma morava no interior do município e a outra no Pará e nunca vinha visitar e por isso ele foi rápido em dizer que a morreu seria evidente aquela que Maria nunca veria na vida, já que nem ele nunca a tinha visto.
- Dona Fatima.
- Hum... É que estou aqui na tua casa, e chegou uma senhora aqui, com o nome de Fátima, que diz ser sua avó e veio visita-lo, seu cachorro!
Gustavo engoliu seco, pensou na noite anterior, pensou na vó e improvisou de forma tão clássica que jamais esqueci.
- Amor... Amor fecha a porta que deve ser a alma penada da velha que veio nos assombra...