as fortunas de benzon capitulo 21
Cap21
Quando ele tinha fome pedia comida na casa das pessoas e fazia isso também na casa do Juiz, e dona Mara sempre lhe deu comida boa.
Pinga ele ganhava, de um ou de outro, ou até do próprio Valdo, que era para ele não encher mais o saco dos fregueses, com uma garrafa na mão ele iria beber onde dormia e não enchia mais o saco de ninguém.
O proprietário da casa foi falar com o juiz Zacaro e foi à dona Mara que o atendeu, e soube da vontade do homem em falar com seu marido, e o chamou, Zaco é com você.
O velho Juiz saiu na janela reconheceu o homem, e desceu até o portão, abriu complementou, o e depois disse.
Senhor Jeremias vamos entrar conversaremos lá dentro. __Não doutor eu estou com um pouco de pressa, mas vou até falar lhe rápido, é a respeito daquela casa, aquela em que o pinguço morava que o senhor é o avalista.
__Ha.! Já sei, ele deve estar atrasado com o aluguel, isso não tem a menor importância eu pago o aluguel para ele.
Não Dr., eu não vim aqui lhe cobrar nenhum ônus com aluguel, mesmo sendo o senhor o avalista, eu só queria que o senhor tirasse a coisa dele, e ai eu reformaria, e alugava para outro, porque ele não esta mais usando a casa e tem bandido se refugiando lá, e os visinhos me comunicaram. Deixe comigo seu Jeremias amanhã eu resolvo isso.
A se despediram e no dia seguinte o Juiz e dona Mara foram até lá e pegaram o que deu para ser pego que foi uns moveis de pequeno porte algumas roupas dela, e da menina, o Juiz pegou vários álbuns de fotografia, algumas louças e também algumas peças de pratas, que os ladrões não levaram devido estarem pretos e sujos, e entregaram a casa ao seu dono para que reformasse, e o que restou o Juiz mandou dar para pessoas carentes. Já em sua casa o Juiz catalogou tudo, e guardou.
E o Benzon continuava sua vida na rua, ele mendigava um prato de comida e no bar um gole de pinga, dava pena de ver a situação do Benzon.
A velha negra Beá quando ela encontrava seu antigo patrão ela até chorava feito criança.
Enquanto isso acontecia aqui no Brasil. Na Itália Walter desenvolvia suas atividades, junto à máfia como um verdadeiro homem executivo, habitando excelentes escritórios, e suhit presidenciáveis, ocupando andares inteiros com três secretaria as suas ordens, nunca eram contestadas nem mesmo pelo grande chefão.
Avião ele descia de um e logo em seguida estava entrando em outro, conta bancaria ele tinha em vários bancos, e em vários paises com fabulosas somas.
Olhando no espelho, ele via aquele menino minrrado do passado e agora um jovem robusto, cheio de músculos, cabelos loiros compridos, olhos verdes muito bonitos, mas também frio e decisivo que dava medo até nele mesmo, quando ele se olhava no espelho.
Já a vida da dona Mariza nos Estados Unidos com seu amante o Dr. Edward não tinha durado muito, no Maximo uns oito meses, a mulher legitimas havia descoberto e entre largar a amante e perder o cheque vivo o Doutorzinho preferiu chutar a amante e ficar com a esposa que era cheia do dinheiro e dona Mariza ficou na pior, sem o amante, sem dinheiro, sem emprego, e não podia voltar atrás porque ela não tinha dinheiro para tanto, e depois porque ela havia confessado ao marido que ela o tinha traído.
Serviço não se achava, sobrava só a prostituição. Pelo menos essa parte o amante lhe ajudou, e muito, ele a cuidou de sua beleza, e ela fez algumas plásticas, e com isso sua beleza se resplandecesse.
Como prostituta ela fazia entrar dinheiro como água, e assim ela conseguiu ate viver bem, pós a filha no melhor colégio vestia-se muito bem até melhor de quando vivia à custa do Dr. Edward e a vida ia se ajeitando.
A menina muito linda tinha puchado mais o pai, era uma loira muito bonita olho verdes claros e de nada sabia de concreto e pensava ela, que o seu pai era aquele médico, que fora embora abandonando a mãe por outra mulher.
E a menina vivia bem, boa casa, e comida e roupa ótima, excelentes amizades, tinha hoje descêsseis anos, no ginásio ela tinha varias amiga, mas tinha uma que ela gostava muito mais dessa amiga, era uns três anos mais velhas seu nome era Stela, essa mocinha era linda como a filha do Benzon só que não era loira, mas sim mulata bem formada de corpo, e todas as vezes que teve aperto de dinheiro, foi a Eli que a socorreu.
E quando estavam sós, as duas, elas trocavam suas confidencias e Stela tinha muita coisa para falar a Eli, pois ela trabalhava numa casa noturna. (casas onde a moça tirava as roupas diante de um publicam, e também fazia programa com os fregueses). Eli ficava horrorizada com essas revelações.
Mas de uma forma ou de outra a vida continuava, ta certo que sua amiga se prostituía, mas ela a Eli não precisava, tinha mãe que lhe dava muito dinheiro, casa e carro.
Aqui no Brasil o benzon continuava sua vida de andante e bêbado, perturbando um ou outro, para que lhe pagassem uma pinga.
Nesse mesmo bar as tarde juiz Zacaro sempre ia tomar sua cervejinha, e ali na sua mesa sentavam pessoas de seu circulo, e entre conversas jogadas fora, ali na roda saia também conselho jurídicos, já que o Juiz entendia muito de causa jurídica, e o povo que ali freqüentavam dizia, que era mesa da justiça, enquanto o Benzon pedia pinga, para um ou para outro, e eles o mandavam pedir na mesa da justiça.
Dai o Benzon dava uma endireitada no corpo meio cambaleante e com o dedo em ristre no ar ele falava.