SETE GRÃO DE MILHO CAPITULO 20

Capitulo 20

até o bandido e pondo a mão na sua jugular não percebeu pulsação e saiu correndo, pegou uma bicicleta que era do entregador de pequenas compras de sua quitanda e saiu em disparada, sentido sua fazenda nova que tinha acabado de comprar e no caminho ele de um orelhão ligou para a delegacia e quem atendeu foi o escrivão e o seu Ezequias disse.

__Escrivão anote ai, eu sou Ezequias dono da quitanda do seu Ezequias e acabei de matar um ladrão que estava dentro do meu estabelecimento, estou fugindo do fragrante, depois de três dias eu com meu advogado me apresentarei, e se refugiou na sede da fazenda.

Os policiais conseguiram prender os dois que fugiram um de 22 anos e outro de descêsseis anos os dois primo daquele que fora abatido, pela policia na troca de tiros e ao entrarem lá dentro eles toparam com mais um dos bandidos morto e já deduziram que o autor só podia ser o dono da quitanda.

Foi chamada a técnica e também veio o senhor Delegado fizeram o levantamento e ficou apurado que o bandido atirou primeiro, porque tinha acertado três tiros nas bancas ao fundo e só daí o atirador acertou um tiro transversal na cabeça do bandido.

Lá na sede o senhor Ezequias achou tudo o que precisava, cozinha bem sortida, geladeira cheia e o suficiente para passar os três dias e ele não deu as caras, ficou fechado, de dia ele assistia televisão baixinho e sondava os empregados na fazenda, até onde podia.

Lá na quitanda os policiais deram plantão até que o dia amanhecesse e assim que os primeiros empregados chegaram a policia foi embora.

A encarregada da quitanda chamou a gerente geral dona Lucimara que providenciou os reparos, trocando a porta.

Três dias depois, ele mais seu advogado se apresentou na delegacia, que ficou provado que ele atirou em legitima defesa e por isso ele podia responder em liberdade, já que tinha endereço fixo e era um Empresário da região e também porque tinha matado um ladrão.

Como ele precisava de arma e o seu revolver tinha ficado preso, ele comprou outro e fez novo porte de armas.

Agora ele já não trabalhava mais, só fazia as supervisões de suas propriedade às dês horas ele já tinha circulado as quitandas e os sacoloes e ai ele seguia para a fazenda, lá ele as dividiu em lotes a metade da fazenda, ele criava gado de corte da raça nelore, comprava com quinze a dezoito arroubas e vendia quando ele chegasse a vinte e dois ou vinte e três arroubas, já na outra metade ele plantava milho conjugado com feijão e outras culturas ele fez, uma horta maior do que aquela que ele tinha no charco e na parte de serra ele plantou vinte mil pés de café 4,20x 4,20 em etapas de cinco mil assim quando ele estava plantando uma quadra, ele estaria colhendo em três e tinha uma dando a primeira safra e outro lote dando a segunda e outra na ultima safra que ele colhia e já arrancava tornando a plantar, quando ele colhia o milho e o feijão ele soltava o gado ali e no lugar do gado ele plantava milho e Feijão assim ele dispersava as pragas do milho e feijão. Assim suas terras descansavam também.

Também mudou para a fazenda, mas passava a maior de seu tempo, na casa em cima da quitanda para poder paquerar suas filhas e sua ex: mulher.

Um dia ele estava atrás das cortinas paquerando sua filha mais nova e a viu, ela passar, com uma toalha nos ombros indo a direção ao banheiro.

Ele ia saindo da janela, para fazer alguma coisa, quando ele a viu, ela voltar, já sem roupa, correndo lado oposto, do lugar onde ficava o banheiro e atrás da meninota, também corria seu padrasto o senhor Álvoro já sem camisa e a principio ele não entendeu o que se passava, achou que o padrasto estava querendo dar um corretivo na mocinha, mas ficou ali observando e tornou a ver o homem passar em sentido o banheiro puxando a menina pelos cabelos e ai ele teve a nítida impressão do que rolava, aquele homem iria estuprar sua filha e desceu as escadas correndo e gritando para as funcionaria que seguisse ele.

__Me sigam, me sigam e ele correndo na frente e duas de suas funcionarias correndo atrás e mais duas freguesas, chegaram ao portão ele entrou com tudo e no banheiro a porta estava fechada, e lá dentro gritos da mocinha, ele do jeito que chegou meteu os pés na porta, pós a mesma no chão e entrou, atrás dele duas funcionaria e mais uma freguesa, o seu Álvoro já sem roupa em cima da mocinha, também sem roupa e a coitadinha... Ainda. Lutava para não ser estuprada e assim que ele entrou o seu Álvoro que num passado, já tinha dado umas peitadas nele e ele tinha afinado, achou que ele tinha invadido sua privacidade e como ele não sabia que o seu Ezequias era o pai da mocinha, sua enteada, ele achou que tudo aquilo era ciúmes do seu Ezequias, pela menina sua enteada e falou.

__Com que direito o senhor invade minha casa tirando-me, a minha privacidade e partiu para cima do seu Ezequias, ali dentro de sua casa era ele quem mandava e assim que veio o seu Ezequias deu lhe um murro, bem no meio da cara do seu Álvoro, que o fez plantar ali no vaso sanitário e o homem se levantou espumando de raiva e o seu Ezequias tornou abater ele com um segundo murro, bem acertado e as funcionarias ajudado por uma freguesa cobriram a mocinha com um roupão que ali estava pendurado e a levou para um dos quartos e ai ela chorando contou que seu pai a queria estupla-lo.

Ai seu Ezequias pisou em seu pescoço e pediu para que chamassem a policia e viesse logo porque era um caso de estupro e assim a policia veio e deteve o seu Álvoro e os demais foram como testemunhas e guardaram o seu Álvoro atrás das grades e começaram a fazer o interrogatório das pessoas, todas as testemunhas falaram as mesmas coisas, que o seu Ezequias, passou na quitanda correndo e gritando para que eles o seguissem e lá chegado o seu Ezequias pós a porta do banheiro no chão e eles entraram e surpreenderam o meliante, pelado em cima da mocinha e só depois é que vieram saber que o homem era o pai da mocinha e pretendia estupla-lo.

A delegada Dra.Renata ouviu cada uma das testemunhas, junto com seu escrivão, daí chegou a vês do seu Ezequias, fazer seu depoimento e a doutora Renata olhava uns papeis em cima de sua mesa e o seu Ezequias, entrou e sentou-se e disse seu nome para o escrivão que anotava os dados da ocorrência.

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 23/02/2012
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