SETE GRÃO DE MILHO CAPITULO 119
CAPITULO 19
de primeira qualidade, inclusive duas fitas a mais tipo vidio cacetada com tudo o que acontecer nas festas.
A moça saiu e comentou com seu namorado. __Papai me disse: que não podia me ajudar porque estava sem grana e agora paga a vista essa eu não entendi.
__Isso é fácil de entender, seu pai trabalha de mecânico e na mesma hora, que esta sem dinheiro, entra serviço grande e ele pode fazer dessas coisas e assim eles foram embora para a casa, o noivo foi para seu trabalho e ela entrou e começou a cuidar dos preparativos para seu casamento, que seria no sábado.
À noite ela confabulou com sua mãe sobre o caso de seu pai, lhe dizer que não tinha dinheiro e depois foi lá e pagou tudo a vista e até mudou para o mais sofisticado. Maria sabia que o seu atual marido estava mesmo empenhorado e não foi ele quem pagou esse bem feitor só podia ser o seu ex: marido, mas ao mesmo tempo ela já pensou,  será que vendendo verdura, lhe da tanto dinheiro assim para ter o despautério de pagar a vista uma despesa dessas, mas se o fez não foi mais que sua obrigação, ele também é o pai.
A filha largou o contrato na estante e foi para a cozinha, pegou um pedaço de pão com mortadela e sentou na soleira da porta e começou a comer e dona Maria achou ruim e falou. __Enche o rabo e depois não janta ne.
__Claro que janto mãe, este pão é para seu netinho que esta aqui na minha barriga e a janta é para eu ficar forte e linda para meu casamento sábado.
Maria sorri, e continua a fazer a janta e ainda brinca. __Hoje vai ter comida baiana aqui em casa.
E a moça pergunta? __Vai ter vatapá. __não minha filha vai ter farofa de carne com farinha de mandioca mesmo.
Chegou o sábado dia do casamento no civil o seu Ezequias chegou atrasado e não conseguiu ver nada, mas na igreja, ele já estava lá e não ia perder por decreto nenhum, estava na terceira fila de bancos.
Lá no altar estavam os padrinhos de ambos os lados cinco de cada um e os pais do noivo e a Maria visto que seu marido fazendo o papel de pai ia entrar com a noiva.
Seu Ezequias pensou como minha Maria esta bonita depois pensou e corregiu, ela não esta bonita ela é bonita, diaba de baianinha, onde eu estava com a cabeça quando resolvi deixar essa baixinha para o alcance de outros.
Lá do altar Maria olhava toda a igreja e parece que ela viu uma pessoa parecida com seu Ex: marido, mas quando ela ia firmar as vistas, para ver aquele elegante cidadão, que parecia ser o seu Ezequias, sua filha entra na igreja, ao som do órgão e todos prestam atenção no cortejo, um casal de crianças traz as alianças e atrás vem o pai (padrasto) com a noiva, quando ele a entrega à noiva para o noivo e vai para junto de Maria ela procura pelo cidadão, mas não o encontra mais.
É que ele não querendo dar de frente com Maria ele foi se posicionar lá na entrada da Igreja para ser o primeiro a cumprimentar a noiva e seu já marido.
O padre falava muito, parecia que ele queria que o casal pronto para que se casasse, desistissem do ato, mas como nenhum deles fez isso o padre abençoou o matrimonio e depois do beijo, eles saíram, atrás os padrinhos de ambos e lá na porta o seu Ezequias não foi o primeiro, mas foi o segundo a desejar felicidades para os noivos e depois sumiu dali, Maria tinha certeza que era ele mesmo, que ali estava, mas envergando um senhor terno e estava era muito bonito, mas por mais que procurasse, ela não os viu mais e ficou por isso mesmo, depois teve as festas e os noivos foram para as núpcias e no dia seguinte tudo voltou como era antes seguindo a rotina.
Na segunda feira o senhor Ezequias lendo o jornal soube que o homem mais rico da região estava enrolado, com a receita federal e sua fazenda iria a leilão e não perdeu tempo ele foi decidido, acabou comprando a propriedade antes do leilão.
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E exatamente vinte anos depois, que o rico fazendeiro tinha lhe jogado um punhado de milho em sua cara, ele agora acabava de comprar a propriedade, que era uma grande e rica propriedade.
E na hora das assinaturas das escrituras o senhor Reginaldo de Barros lhes disse: __Senhor cuide bem dessa fazenda, porque ela me deu muito prazer, e foi o imposto dela que soneguei e por isso eu a perdi, e hoje sou um pobre e condenado, vou viver de minha pensão que não é pouco, visto que sou um Juiz aposentado, mas para quem tinha uma fazenda dessas, hoje eu sou um pobre coitado.
Seu Ezequias que estava assinando os documentos enquanto ouvia as lamurias do grande fazendeiro endireitou o corpo e disse.
__Não fique triste senhor Reginaldo de Barros, na vida ninguém consegue parar em cima do ultimo degrau da escada da vida, quem sobe, tem que descer para dar lugar a outro, ninguém fica lá por muito tempo.
Feliz é aquele que esta lá no piso, porque sabe que vai subir, o duro é quem esta lá em cima e sabe que vai ter que descer, se na subida tratou bem, quem ia deixado para trás, será, bem tratado na decida, mas se fez o contrario, ira encontrar as mesmas pessoas de novo e quem garante que não será EMPURRADO POR ELAS de novo.
Um dia um rico fazendeiro me jogou na minha cara sete grão de milho, que eu plantei e replantei e fiz fortuna e hoje eu posso, comprar esta sua fazenda e tirando do bolso uma bonita espiga de milho, ele falou.
__ Agora eu a dou ao senhor também esta espiga de milho e quem sabe um seu filho talvez um seu neto não venha também fazer fortuna com esta espiga, que colhi no pé mais bonito de minha roça e também não queira me