sete grão de milho cap09 capitulo 11 pg 30

CAPITULO 11

O casal sabendo disso lhe falaram, se você tem as terras eu e a Marta, lhe oferecemos o trator, para arar e gradear e também o veneno para matar os matos e ele o mendigo aceitou essa oferta, voltou para sua casa e continuou a lavorar sua horta, só que agora ele vendia para a cidade inteira, com seu carrinho de mão feito por ele mesmo, e ele mesmo distribuía e agora ele já tinha dinheiro próprio, já não pedia mais esmola e nem perambulava pelas ruas.

E se andava por toda a cidade ele também passava por onde morava, sua mulher e suas filhas e como uma estava na escola de manhã e a outra na tarde ele tinha contato com a mais nova que iria a escola à tarde.

Ela estava agora com dose anos era uma menina muito bonita e ela tinha ficado freguesa dele e o verdureiro ficava um bom tempo ali conversando com a menina que era sua filha, só que ela não sabia. Ele perguntava? Da outra, mas nunca de sua mãe.

Um dia ele lhe disse: __Eu tenho uma filha com a mesma idade sua, e falou posso lhe dar um abraço, para matar a saudade de sua filha e ela na sua inocência lhe permitiu e ele a abraçou a menina apertando e lhe beijou na sua testa.

E lagrimas em seus olhos correram.

Lá no seu sitiozinho, de manha bem cedo apareceu um tratorista, com um arado de dois discos e ele foi lá conversar com o homem e o tratorista lhe falou. __Este sitio não é do seu Zico.

__É sim senhor. Respondeu o mendigo e o tratorista lhes disse: __Então eu não posso arar, mesmo sendo pago pelo senhor Sebastião, porque se isso eu faço, estarei ajudando alguém a se apossar de terras que não é o dono.

__Mas ai o senhor esta muito enganado senhor tratorista, eu não sou o dono destas terras, mas possuo contrato de três anos, que posso arar e plantar o que eu quiser e mostrou os contratos.

Ai o tratorista entrou e arou as terras e depois disse: __Assim que chover eu venho gradear para acabar com as sementeiras.

E ele continuou a vender suas verduras, agora com um carrinho de mão comprado e muito mais lotado, continuava comer as sobras do restaurante, porque ele queria parar de pegar, mas dona Marta lhe disse.

__Se você não pegar, eu vou dar para o seu Zico dar para os porcos, minha comida não é suja, mas não posso vender e por isso eu sujiro que continui a pegar aqui, não me deixa nem rica ou mais pobre a comida que você leva.

E assim ele continuou a pegar e seu circuito ele sempre fazia a mesma rota e a menina já estava até acostumada com verdureiro, que depois de conversar com ela, ele lhe dava um abraço e algumas verduras e depois ele ia embora chorando.

As vizinhas vendo aquilo, já pensaram mal do coitado, que com aquele seu gesto de dar verduras ele estava amansando a menina para depois fazer atentado ao pudor e assim chamaram a dona Maria e contaram o sucedido e dona Maria chamou a filha para saber das coisas e a menina na sua inocência disse.

__É verdade mamãe, mas ele me disse que faz isso porque ele tem uma filha, com a mesma idade que eu tenho e nesse dia a dona Maria não foi trabalhar e ficou sondando.

Nem passava por sua cabeça, que o verdureiro era o seu ex: marido e quando ela a viu, chorou muito com o quadro e depois ela conversando com as vizinha ela disse.

__Dona Alice e dona Gertrudes podem ficar calmas que esse verdureiro nunca vai fazer qualquer mal a nenhuma de minhas filhas.

Dona Alice que era uma mulher já madurona arregalou os olhos e respondeu: __Eu se fosse à senhora, eu mandava era prender esse verdureiro, ele é muito abusado, fica um tempão abraçando a pobre menina, depois a enche ela de presente, ele pode um dia tentar algo com a criança,

. __Não pode dona Gertrudes e a outra também de olhos arregalado disse.

__Claro! A senhora tem que tomar as providencias. __É já estou tomando dona Alice e dona Gertrudes quero que a senhora pare de ver maldade no pobre do verdureiro e também guarde segredo.

Porque esse verdureiro é o pai, das duas filhas minhas e se ele ainda não lhe disse, eu não quero que ninguém fique sabendo disso, entenderam bem, e assim ela foi para seu serviço e a vida do verdureiro continuou todos os dias ele via uma de suas filhas a outra ele também já tinha visto, mas como ela já era uma mocinha e nem pediu para lhe abraçar, mas a vida continuava.

Veio uma chuvinha e a terra arada ficou verde de sementeira e o tratorista voltou e gradeou as terras e deixando + ou _ uns vinte centímetros bem fofinhos.

Neste tempo em que esperava a chuva ele sem nada para fazer ele saiu pelo campo onde era pasto e catou muitos estrumes de cavalo e à medida que ele colocava num campo ele aplicava uma camadinha de veneno para matar mato múltiplo e jogava um pouco de terra em cima e com isso ele conseguiu uma excelente quantia de adubo e também ele colocava restos de mato que vinha qualificar mais seu adubo, depois de gradeado ele riscou com um cavalo velho que apareceu ali sem dono e com o auxilio de um cano de pvc, ele plantou em media duas semente de milho e a cada cinco covas ele adicionava duas semente de abóbora pescoçuda, herbicida para o mato o senhor Sebastião tinha lhe fornecido e ele plantou noventa quilos de grão de milho e uma latinha de cem gm de abóboras e adubou com seu esterco ali catado.

Nos pedacinhos que sobrou, onde não deu para riscar e ele usou enxadão e plantou feijão mulatinho e conseguiu plantar mais dezoito quilos e regava com um regador, o feijão já que era pouco, o milho ele tinha ganhado uma bomba sapo daquelas que não precisa de energia, onde a própria água o faz ela trabalhar e elevava num ponto mais alto e depois por gravidade ele molhava suas plantações.

A primeira roça do seu Ezequias até que ficou bonita bem alinhada e cresceu com força de terra nova bem adubada e carregou a terceira espiga que geralmente é pequena na sua roça saiu quase do mesmo tamanho das demais.

Isso tudo o senhor Ezequias fazia depois de sair e vender sua produção da horta e no mínimo ele arrecadava no dia ate umas nove e meia e dês horas seus trezentos Cr $ 300,00 cruzeiros como sua despesas era zero isso somado ao mês dava Cr$ uns 8.400,00 cruzeiros por mês, pois até ai ele continuava a pegar sua comida no restaurantes da dona Marta e bem que assim que

Ate aqui já publicado

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 31/01/2012
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