AS FORTUAS DE BENZON CAPITULO 17

AS FORTUNAS DO BENZON (17º CAPITULO)

Mas eles estavam alegres com aquele dinheiro, ele acertaria as empregadas, e daria para passar uns seis meses com muita economia.

Benzon depositou uma parte, e com a outra ele pretendia acertar com as empregadas, e comprar alguma coisa para a casa.

E Mariza tornou a pedir. __Benzon não mande as empregadas embora eu te peço. Eu não sei fazer nada, em uma casa. Lembre-se quando você casou se comigo eu era uma executiva.

__Eu sei Mariza e tenho pena de você, mas não tenho outro remédio as duas têm que ir embora, não podemos ficar com elas.

Assim que chegou ele chamou as duas convidou para sentar - e estava sem beber e Mariza ali de pé e ele disse.

__As coisas pioraram, mais do que eu previa e não posso mais ficar com vocês a meu trabalho e já fiz as contas, estão certos, tudo o que devo esta ai descriminado, mas se acharem pôr direito, podem consultar um advogado e deu o cheque para cada uma. Lúcia pegou, pois também era pobre e precisava do dinheiro, Já Beá não quis nem pegar e ainda falou: __Pagamento para mim eu não quero Benzon, oce sabe que sou aposentada, e não preciso do seu pagamento fico aqui trabalhando de graça para você.

__Assim eu não quero mãe preta à senhora arrume um lugar para ficar e assim que eu arrumar um emprego eu vou buscar a senhora.

__Ta bom filho eu vou embora, mas o cheque eu não quero, vou deixar para vocês, poderá viver alegre pôr mais um tempo.

Lúcia catava suas coisas chorando, a negra não chorava, mas se via que estava nervosa Benzon que estava são, saiu e foi no bar encher a cara era assim que ele esquecia da tal miséria.

Mariza também saiu foi chorar as pitangas no salão de sua amiga Aninha. Benzon bebeu todas que tinha direito e o que não tinha direito e logo amarrou um belo fogo.

As duas empregadas foram arrumar a suas coisas com Lúcia chorando e Beá falava Lúcia pare de chorar não vê que esta assustando a menina.

Mas como parar de chorar na frente de uma desgraça tão grande. E a menina perguntou Vô! Se, vai embora. __Não fia a Vô, só vai viaja.

__Eu quero ir com oce Vô. __Não, fia oce não pode, tem que ficar para ajudar o pai à mãe. __Mas eles só brigam Vô, quem gosta de mim é oce Vô.

Ai rolou uma lagrima dos olhos cansados da negra que olhou para a Lúcia e disse: __Que dó Lúcia, como a vida é ingrata, os governantes que erram, e quem paga são os inocentes.

Lúcia nada respondeu tinha um no na garganta e pegando suas trouxa foi embora.

Chegando à esquina ela viu seu marido lavando o caminhão, não era dele, mas ele cuidava como se fosse.

__Ela chegou em prantos e contou ao marido o que acontecera com seu emprego e mostrou o cheque e seu Malaquias lhe respondeu.

__Eu não posso aceitar um cheque desses, Lúcia, esse coitado do seu patrão, que já fez muito pôr nos, agora é hora de nos fazer pôr ele, que não tem nem emprego, eu graças a Deus tenho o meu emprego. Volte e devolva esse cheque e diga lhe que esse é um presente meu pôr tudo o que ele já fez pôr-nos.

E a Lúcia voltou lá, mas chegou e só encontrou a Beá contou sobre o que falou seu marido, e entregou lhe o cheque e tornou ir embora.

Já ao entardecer, o sol morria pôr sobre os morros e Benzon retornou, mas estava super embriagado a Beá ajudou ele chegar ao sofá onde se deitou e dormiu como um porco.

A negra estava aguardando qualquer um dos dois chegar para ela ir embora, mas como deixar uma criança de cinco anos com um pai bêbado desse jeito e resolveu, iria embora de manha, seria até melhor, não precisava se despedir da menina. Porque uma coisa era certa o Benzon podia estar do jeito que estivesse no dia seguinte ele levantava às seis horas pontualmente.

A Beá já tinha se recolhido à menina estava dormindo em seu quartinho, quando Mariza chegou viu o marido no sofá e tentou leva-lo ele para o quarto, mas não conseguiu e nervosa chutou o sofá e falou uns palavrões dizendo.

__Fique ai imundice, resto de homem, só presta para beber, e saiu pisando duro indo para seu quarto sem nem se incomodar com a filha entrou e bateu a porta.

A negra sentiu, muito, mas nada podia fazer, era a degradação da família, desgraça pura, a menina acordou com a estúpida batida de porta do quarto da patroa a preta foi até onde ela estava lhe acalentou e ela pegou no sono de novo e ai a Beá deitou se, mas não conseguiu dormir.

Às cinco horas a Beá ouviu barulho na cozinha levantou, e foi ver. Era Benzon que procurava água para apagar o incêndio, que devorava suas entranhas, e ardia seu estômago como a um inferno.

Beá lhe ajudou e Benzon lhe disse: __O que vou fazer sem você aqui mãe preta. __Se você me quiser eu fico Benzon, e não precisa me pagar, não lhe cobro nada. __Não mãe preta eu nem sei o que será de nos daqui para frente.

<>Eu sei filho, mas encher a cara de álcool não resolve nenhum problema<> . Eu sei mãe preta, mas enquanto estou embriagado eu deixo de pensar. E ai a negra lhe deu o cheque e contou que o marido da Lúcia não quis o dinheiro ele pegou e rasgou o cheque ai Beá pegou um punhado de dinheiro e deu

AS FORTUNAS DO BENZON (17º CAPITULO)

ao homem e lhe disse este é para comprar cochinha para a menina Eli, ela queria que eu fizesse, mas melhor você comprar no bar meu filho, compre as cochinha e não beba, ele pegou o dinheiro contou e deu uma risadinha e disse: __Mãe preta este dinheiro da para fazer uma compra para uns quinze dias, entregue para a Mariza eu vou sair para procurar algo para fazer, hoje eu tenho uma instalação para fazer e já entra mais um dinheiro e assim eu economizo o da minha fazendinha, quanto as pingas mãe preta eu não pago, cada um que entra no bar me paga uma doze e assim eu me encharco, abraçou a negra beijou com lagrimas nos olhos, a dura negra também não agüentou e chorou também e ele a largou e mesmo com água nos olhos ele deu uma risadinha e rindo saiu meio tremendo já sentindo falta do álcool.

A negra escreveu um bilhete para Mariza contando onde o Benzon disse que ia fazer um serviço e que ela estava indo embora e o que deveria fazer com aquele dinheiro, que era para fazer uma compra para a casa, e pregou na geladeira e foi se embora.

Mariza tinha combinado se encontrar com as amigas logo cedo, mas ao ler o bilhete deixado pôr Beá entendeu que tinha pôr força do destino encarar o papel de dona de casa, chorou muito no pé da escada, sua filhinha levantou e vendo a mãe chorando perguntou.

__Mãe esta oce esta chorando porque a Vô foi viajar. __È filha! É pôr causa da Vô, mas vamos tomar café e depois nos

Próximo é o 18

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 24/01/2012
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