O ANO NOVO NOS VELHOS TEMPOS
Ao findar mais um ano desta era em que predomina a modernidade e um consumismo desenfreado; ponho-me a recordar mergulhando no passado numa saudosa retrospectiva de um tempo em que não havia rádio nem televisão, e o natal e ano novo era movido pela magia de uma fantasia imaginaria que tomava conta das pessoas. Naquela expectativa de simplicidade repassada pela história do nascimento de Jesus o espírito do natal tinha um sentido singular.
O primeiro dia do ano era dia de pedir festas, os amigos mais íntimos procuravam se surpreenderem uns aos outros com a amável saudação de um bom dia seguido de um pediddo de festas. Era um compromisso sério e uma dívida contraída e o mais esperto se beneficiava com o presente do amigo, que teria que ser cumprido no decorrer do ano.
É com saudade que recordo meus pais escondendo para surpreender os amigos com aquele tradicional pedido. Lembro-me como um sonho o dia que surpreendi meu tio, causando espanto aos adultos que presenciaram meu pedido de festas, em se tratando de minha tenra idade, para os adultos foi uma ousadia, por se tratar de uma criança. E o mais importante foi quando recebi meu premio, um corte de pano fino cujo nome era tri colina ou sei lá qual foi o nome, o importante, para eu, com apenas cinco anos de idade, foi àquela magia conquistada por uma fantasia de criança. Aquela camisa clara, com suas listras finas nas cores azuis e vemelha está eternizada entre as imagens gravadas na minha mente poderia pintá-la a qualquer momento fora eu um artista com tal capacidade. Acostumado a usar somente roupas grossas tecidas de algodão cru, pelas artesãs tecedeiras, me senti um reizinho vestido de roupa fina com um suspensório com fivelinhas.
Atualmente tudo está diferente e a cada ano mais e mais a tecnologia avança distanciando do sentimento humano o verdadeiro espírito do natal que no passado estendia no ano novo até a comemoração folclórica dos Santos reis em seis de janeiro, cantado por foliões representando os magos anunciando o nascimento do menino Deus.
A todos os amigos recantista e leitores meu cordial abraço e um feliz e prospero ano de 2012.
Ao findar mais um ano desta era em que predomina a modernidade e um consumismo desenfreado; ponho-me a recordar mergulhando no passado numa saudosa retrospectiva de um tempo em que não havia rádio nem televisão, e o natal e ano novo era movido pela magia de uma fantasia imaginaria que tomava conta das pessoas. Naquela expectativa de simplicidade repassada pela história do nascimento de Jesus o espírito do natal tinha um sentido singular.
O primeiro dia do ano era dia de pedir festas, os amigos mais íntimos procuravam se surpreenderem uns aos outros com a amável saudação de um bom dia seguido de um pediddo de festas. Era um compromisso sério e uma dívida contraída e o mais esperto se beneficiava com o presente do amigo, que teria que ser cumprido no decorrer do ano.
É com saudade que recordo meus pais escondendo para surpreender os amigos com aquele tradicional pedido. Lembro-me como um sonho o dia que surpreendi meu tio, causando espanto aos adultos que presenciaram meu pedido de festas, em se tratando de minha tenra idade, para os adultos foi uma ousadia, por se tratar de uma criança. E o mais importante foi quando recebi meu premio, um corte de pano fino cujo nome era tri colina ou sei lá qual foi o nome, o importante, para eu, com apenas cinco anos de idade, foi àquela magia conquistada por uma fantasia de criança. Aquela camisa clara, com suas listras finas nas cores azuis e vemelha está eternizada entre as imagens gravadas na minha mente poderia pintá-la a qualquer momento fora eu um artista com tal capacidade. Acostumado a usar somente roupas grossas tecidas de algodão cru, pelas artesãs tecedeiras, me senti um reizinho vestido de roupa fina com um suspensório com fivelinhas.
Atualmente tudo está diferente e a cada ano mais e mais a tecnologia avança distanciando do sentimento humano o verdadeiro espírito do natal que no passado estendia no ano novo até a comemoração folclórica dos Santos reis em seis de janeiro, cantado por foliões representando os magos anunciando o nascimento do menino Deus.
A todos os amigos recantista e leitores meu cordial abraço e um feliz e prospero ano de 2012.