sete grão de milho capitulo 06

Capitulo 06

Nas plantações, ele fazia o mesmo plantava–se milho e abóboras juntos e depois ele vendia parte das abóboras e o milho que vendia era também dinheiro limpo.

Com a roça de milho limpa das abóboras ele entrava com os maquinários e apanhava o milho e a maquina já Descascava e moia as palhas ele assoprava tudo para o terreno, fazendo assim adubo para a safra seguinte.

O trabalho de seus caseiros era só de costurar os sacos e de carregar no caminhão, que seguia a colhedeira.

Já na sede, os sacos eram descarregados e através de esteira de borracha levado aos silos, que já tinha um sistema de duto no meio da carga e por esses dutos ele expurgava, todo o milho e assim ele podia esperar um bom preço para vender, porque milhos expurgados dura em media quatro anos guardados.

Já com o seu Inácio, tudo acontecia ao contrario sendo o inverso do seu Reginaldo, seu Inácio era fraco em grana, tudo o que se plantava era na força de empréstimo bancário, na safra onde todos o colhiam, tinha que vender o preço mais baixo, porque o banco quase não cobra muito juro, mas nunca deixe atrasar porque ai a coisa pega.

Ele o seu Inácio estava já velho e cansado e também porque não dizer estava enjoado de trabalhar, mais para o banco do que para ele mesmo e por outro lado o seu visinho o senhor Sebastião, lhe cobrando as escrituras das terras e seu desmemamento e assim ele foi à cidade saber, como se fazia para lotear tudo e ficou sabendo que ele precisava, primeiro medir, com ajuda de um agrimensor e fazer os lotes, depois doar a parte das ruas, lotes da Igreja católica, da igreja protestante, uma para delegacia e outra para a saúde e uma para creche e uma escola se o mesmo passasse de trezentos lotes.

E assim ele fez, suas terras eram muitas, pois mesmo abrindo em chácara de oitocentos a mil e duzentos M² cada lote, ele ainda ficou com seis hequitare para sua moradias e conforto e deu quinhentos e trinta lotes, fora os que ele já havia vendido para o senhor Sebastião. Para se vender a outros interessados.

Tinha uma auto estrada que passava onde estava instalado o posto do seu Sebastião e do outro lado uma outra estrada e assim ele desenhou uma avenida e que pegava esta e alcançava a outra estrada.

O seu Sebastião muito esperto ficou com quatro chácara com frente para a outra estrada e pegou a mais quatro em pontos estratégicos, na própria avenida que atravessava o sitio.

Uns vês loteados ele vendeu rapidamente, com o dinheiro ele comprou umas cinco casas na cidade e pós para alugar e continuou na sua gleba de terra plantando para ele sobreviver.

Já a vida do senhor Ezequias, começava azedar, não achando trabalho e o dinheiro acabando, começou a vender seus bens, primeiros os carros, depois os menos interessantes, dentro de sua casa, tentou ser servente de pedreiro, mas não agüentou sua mulher lhe jogando na cara, que ele não prestava, nem para trabalhar e tratar de suas filhas, que ainda crianças dependiam deles para sobreviver, Maria a esposa do seu Ezequias queria vender a casa.

Mas o senhor Ezequias disse não! __Você esta é louca mulher, com a casa, sendo nossa, sem precisar pagar aluguel, com qualquer dinheiro à gente vive, mas se a gente tiver que pagar o aluguel, por pequeno que seja, já fica muito difícil.

__E pagando aluguel é dinheiro jogado fora. Maria sua esposa estava trabalhando, mas o que ganhava era pouco e a vida continuou, mas já não era um mar de rosas como antigamente.

Exestia muitas brigas entre eles, de manha cedo dona Maria ia para seu serviço e o senhor Ezequias pegou suas filhas, uma com cinco e a outra com seis anos e levou a creche e ao prézinho e depois foi procurar emprego na cidade.

Serviço ele não achou, quem lhe desse comida também não, mas pinga esses muitos lhe deram e ele voltou no maior fogo, sua mulher que saia do trabalho às quatorze horas passava na creche e na escolinha e pegava suas filhas e voltava para sua casa, muito cansada e ainda tinha que enfrentar os serviços de casa. E logo encontrava o marido mamado.

Seu Ezequias era um Italiano grandão e forte, e por isso mesmo, então bêbado ele não se entregava, mas ficava xarope, tentando ser engraçado, contando piadinha sem graça e por causa disso, sempre saia briga.

Dona Maria era uma nortista franzina, mas muito brava, dessas mulheres espevitadas, daquelas que tem cabelos nas ventas e também muito bonita e com meia dúzia de palavras, ela já saia no tapa e assim que sempre acontecia.

Ezequias, não queria e não gostava de bater em mulher, principalmente na dele, que a amava tanto, mas na agressão da esposa, ele perdeu a cabeça e revidou e um tapa daquela mão grande, no rostinho pequeno da esposa e fez um grande estrago, somado mão grande, mais a bebida e ele sem poder controlar, a força que tinha, chegou a machucar a dona Maria que ganhou um olho preto.

Dona Maria não pensou duas vezes, correu e deu parte do marido na delegacia da mulher, os policiais ali designados chegaram e depararam com aquele homem grande e forte e não pensaram duas vezes e o algemaram-no, levando ele para a delegacia, lá chegando a Delegada a atuou em fragrante delito e guardou-o por uma noite, mais para curar a bebedeira. No dia seguinte, ele é foi levado à frente da delegada e esta lhe chamou muito sua atenção.

Ele se lembrou da briga e de como tinha batido na sua amada, também se lembrou de como tinha saído algemado na

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 15/12/2011
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