sete 7 grão de milho

Capitulo 04

mandou-o entrar e ai o homem se sentou e começaram a conversar sob a venda da casa e do terreno.

O seu Paulo mandou então cinqüenta milhões por tudo e o seu Sebastião reclamou dizendo: __Mas seu Paulo antes o senhor mandava oitenta milhão e agora que eu me arrebentei o senhor só manda cinqüenta.

Foi o meu acidente que fez o senhor abaixar assim.

Não, é que antes, tinha o bar agora não tem mais, e isso declina o valor, agora eu estou comprando terra nua. __Ho! Seu Paulo largue mão de blefar, o bar que, aqui tinha, para o senhor não tinha valor nenhum, assim que fosse dono, ira mandar passar um trator em tudo e isto aqui viraria um grande estacionamento.

O senhor Paulo sorri e diz. __É que agora o mercado financeiro é outros, as taxa de juros subiram e eu não tenho dinheiro em caixa e para lhe pagar, vou ter que tomar emprestado do banco.

Cinqüenta eu pago ali, uma em cima de outra é pegar ou largar.

Há! O senhor pode até não mais querer pagar os oitentas alegando problemas financeiros, mas eu só vendo por no mínimo por setenta.

E o impasse ficou assim um querendo vender por setenta e o outro querendo pagar cinqüenta e essa queda de braço durou um bom tempo, depois o senhor Paulo mudou a estratégia e como o dono tinha abaixado de oitenta para setenta ele achou melhor subir para sessenta e ai amarrou e o impasse, ficou assim preso e da cozinha dona Marta só ouvia e ai ela saiu na sala e enxugando as mãos disse ao marido.

__ Tião para vender por setenta é melhor nos vendermos para aquele outro mercado que ofereceu noventa e cinco em duas vezes.

Aquela conversa surpreendeu o Tião e o senhor Paulo. Seu Sebastião arregalou os olhos na mulher porque, que ele soubesse não tinha mais ninguém interessado em comprar, aquela propriedade e o seu Paulo na eminência de perder o negocio bom, falou de chofre. __Eu pago setenta e cinco e nem um centavo mais e também eu dou lhe uma cesta básica por três meses.

Seu Sebastião então falou ate sem olhar para dona Marta, com medo de ela tornar intervir.

__Esta fechado, à propriedade é sua, quando iremos ao cartório passar as escrituras.

O senhor Paulo olhou no relógio e falou. __Hoje já não da mais tempo, então fica para amanhã às nove horas, certo e apertaram as mãos e dona Marta voltou para a cozinha e o seu Sebastião falou: __ Só quero três meses para poder sair daqui.

Tempo esse que preciso, para arrumar onde ir morar e se puder me mandar essa cesta básica mande logo, porque a dispensa esta mesmo vazia.

Quanto a isso nem se incomode seu Sebastião eu tenho uma casa vazia e cedo ao senhor por um prazo de três meses, nem um dia mais e também não alugo, sua mudança eu faço de graça, pode começar arrumar sua mudança.

Eu preciso desta gleba vazio para fazer obras aqui o mais rápido possível. Ai o seu Paulo se levantou e se despediu do seu Sebastião e foi embora.

Dizendo que no dia seguinte ele mandava alguém vir pegá-los às nove horas.

O senhor Paulo foi embora e o casal ficou ali na sala e o seu Tião perguntou a sua esposa? __Que mercado esse que ofereceu noventa e cinco em duas vezes que eu não estou sabendo.

Dona Marta sorri e responde: __Esse supermercado não existe, meu bem, eu inventei isso para apressá-lo a se decidi; nesse momento parou um carro na porta da casa de dona Marta e era a cesta básica que chegava.

No dia seguinte o gerente passou e levaram, eles até o cartório e na hora das assinaturas que o seu Paulo ia fazer o cheque. __Ela dona Marta pediu: __Será que o senhor faria em dois cheques, um de dês mil, pois preciso pagar um sujeito com urgência e assim foi feito Ai seu Paulo, fez um cheque de dês e um de sessenta e cinco mil e assim ficou consagrado o negocio e também ficou combinado, que no dia seguinte eles se mudariam para a casa cedida pelo senhor Paulo.

Dali eles saíram e já se comunicaram com o seu Inácio para fecharem o negocio e ficou combinado para que o seu Inácio viesse na sua casa e já deu o endereço da casa nova e assim eles voltaram para mecher na mudança.

No dia seguinte eles se mudaram e depois dona Marta foi ao banco, para ver se o dinheiro já estava na sua conta bancaria e ela aplicou cinqüenta mil e deixou vinte e cinco mil na conta corrente.

No dia seguinte, chegou o senhor Inácio com todas as documentações e foram para o cartório e lá deu uma zebrinha, o dono do cartório disse: __Que não podia passar as escrituras, porque antes precisava se desmembrar o terreno primeiro, e isso ficavam caro e por isso o seu Inácio queria desmanchar o negocio e o seu Sebastião ficou muito chateado com esse incomodo; mas o dono do cartório falou.

__Não precisa desmanchar o negocio, por causa disso, você fecham com um contrato de compromisso averbado e transferência irrevogável, e depois mais tarde os dois guardam dinheiro e desmembram a gleba.

E assim foi feito o seu Sebastião pagou com o cheque de dês mil e ficou com o contrato para ser averbado.

Por outro lado esse documento ficou até mais barato. Sebastião pagou só cinqüenta cruzeiro pelo contrato.

O senhor Inácio foi embora com seu cheque na mão e o seu Sebastião ensebou um pouco e voltou e perguntou ao dono do cartório se com aquele documento ele podia fazer um posto de gasolina.

E o dono do cartório respondeu. __Claro! Senhor, com esse documento averbado é meia escritura, o lote é seu, pode fazer o que quiser e seja feliz.

Dali eles voltaram para a casa e no dia seguinte dona Marta já se matriculou numa auto escola para aprender dirigir e também arrumaram dois peões e alugaram um carro e foram fechar o seu terreno e auxiliado pelo seu Inácio, foi fechada a parte do que ele o seu Tião tinha comprado e na hora de fechar até que veio um pouco mais, porque eles mediram com vara cambeteada e isso às vezes rouba em favor de quem esta

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 04/12/2011
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