sete 7 grão de milho mais 19 capitulo

Capitulo 02

O seu Inácio plantava pouco, mas era de tudo, ele sobrevivia de tudo que tirava da terra, só comprava remédio e sal para consumo próprio e para os animais sua plantação era tubérculos como inhame, cenoura e mandioca, e batata doce etc. .

Não criava nenhum animal, ele só tinha umas dês vacas de leite, uns cinco porcos, algumas galinhas caipiras, mas tudo para os gastos, uso próprio do sitio.

Todos os anos Sebastião e dona Marta ficavam uma semanas inteira na praia.

Freqüentava muito Peruíbe decia pelas pistas SP 79 muito perigosa e nunca acontecia nada, só seu Sebastião que dirigia o carro dona marta era só passageira.

Sebastião toucava o barzinho e também bebia, mas só fazia isso depois que ele fechava o bar, ai sim, ele tomava o que ele achava que tinha direito.

Vivia bem, com sua família, tinha um filho de nome Edgar com três anos de idade.

E sua mulher esperava um outro filho, ela tinha visto num dos exames, que fizera e sabia que seria uma menina, estando no cesto mês de gestação.

Neste fim de semana, eles foram convidados a fazer presença num aniversario, de seu irmão, numa cidade a duzentos e poucos quilômetros de Sorocaba.

Pela rodovia Castelo Branco, onde passaria automaticamente pelos dois sitiante, os fazendeiros ainda na região de Sorocaba.

Reginaldo Barros e o sitiante Inácio e quando eles iam passando por ali o seu Sebastião falou a sua mulher.

__Olhe Marta que lugar bom para se fazer um restaurante, um bom posto de gasolina, um lugar onde os motoristas pudessem descansar tomar um banho, comer bem e dormir em segurança, digo isso porque numa media de quarenta quilometro de cada lado nada se tem.

E a mulher diz. __Você esta sonhando alto meu velho, onde arrumaríamos dinheiro para tudo isso. Só se ganharmos na mega sena.

Seu marido replicou! __Não é sonho não meu bem, é só nós vendermos o nosso bar ao senhor Paulo do Supermercado e teríamos dinheiro o suficiente para fazer tudo isso, ele já me ofertou R$ 900.000.00 reais, ele esta interessado em fazer um estacionamento ali do lado.

E se eu pedir mais ele paga, ele quer a propriedade de qualquer jeito.

Se não me liga, vem falar comigo pessoalmente, ele falava isso e passava bem devagarzinho, dona Marta olhou as terras e disse: __Tião estas terras deve ser cara.

__Cara nada meu amor! Aqui às terras é barata e encostou o carro. Saíram para desaguar e também para olhar as terras e ele mostrou para sua mulher.

__Ta vendo amor! Aqui nem mato cresce, estas terras não tem valor comercial, a menos que quem o olhe tenha uma visão, como nós estamos vendo agora, em montar um restaurante, um posto de gasolina, nossa casa e um barracão, onde os motoristas pudessem descansar ou até pernoitar.

Viveríamos em paz por aqui.

__Mas aqui nem luz tem tião. __Largue mão marta olhe os fios de alta tensão, é só comprarmos um transformador de trezentos a quinhentos KVA e teremos todas as forças que vamos precisar daí eles seguiram viajem.

Sebastião e Marta eram católico apostólicos e praticante eles não sabiam, mas essa parada seria o marco da vida deles, com essa parada.

O Aniversario desse irmão era quase um encontro de família, pois ali se encontravam três ou quatro gerações e o seu Sebastião começou a beber cerveja onde ele estava sempre tinha uma cerveja aberta e um copo na mão.

E assim foi o dia inteiro e até altas horas das noites, até ai nada de importância, porque eles iriam só viajar no dia seguinte e depois do almoço.

No dia seguinte ele começou a beber logo cedo e os parentes a pegar no pé dizendo, pare de beber Sebastião você vai pegar estrada homem.

E ele ria e dizia. __Que nada, eu quando bebo fico melhor ainda para dirigir, quando eu venho de Peruíbe eu tomo todas, que eu acho de direito e nada me aconteceu até agora e olhe que a SP79 é cheia de curva e muita perigosa e nada aconteceu.

E hoje eu volto pela castelo, é uma mão só.

E ele continuou bebendo, saiu o almoço e depois ele pós a família, dentro do carro e pegou a estrada, já tinha percorrido um cento e vinte quilometro, estava quase chegando e ele tinha alcançado, um veiculo mais lento em sua mão e precisava fazer uma ultrapassagem, o álcool ingerido tinha até subido, mas já estava quase acabando seu efeito, mas mesmo assim ele ainda o mantinha o seu Sebastião uma pequena lentidão no raciocínio e ele olhou no retrovisor interno nada viu e também olhou no de fora e também nada viu, mas ele esqueceu, de dar uma olhadinha, com os olhos virando a cabeça e olhando para traz, porque em todo carro tem um ponto neutro, chamamos o mesmo de a parte cega do espelho, vinha uma caminhonete e ambos em alta velocidade e ele saiu na ultrapassagem, ouve se uns barulhos ensurdecedores de freios, sendo acionado e a batida eminente em cima do seu Sebastião.

A caminhonete estava na zona morta de seu espelho e o motorista no caso do seu Sebastião só enxerga, se olhar para trás e isso a bebida, que ele tinha ingerido, tinha o feito esquecer (zona morta é um lugar onde um veiculo consegue ficar sem aparecer no espelho do veiculo da frente). E deu se um prejuízo total no veiculo do seu Sebastião.

Dona marta saiu com ferimentos generalizado seu filho quebrou uma das perninhas, o pior foi ela perder o filho que gestava, já o seu Sebastião, esse sim se machucou para valer, quebrou a bacia em três lugares, fraturou quatro vértebras, na altura da bacia, tirando lhe os movimentos das pernas.

Já no outro carro os estragos foram bem menores, pois pegou lata do carro do senhor Sebastião, contra o pára-choque da caminhonete, do senhor Geraldo Gonçalo com a batida também tinha perdido o controle de seu veiculo indo parar bem longe do senhor Sebastião.

O motorista da caminhonete o senhor Geraldo deceu do seu veiculo e sinalizou bem a pista, para se evitar um novo acidente e depois foi socorrer as vitimas e encontrou o senhor Sebastião querendo levantar sem poder.

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 29/11/2011
Reeditado em 30/11/2011
Código do texto: T3362469
Classificação de conteúdo: seguro