O vale das serpentes, na ilha perdida.
 
 
Na fazenda, onde eles costumavam passar as férias,no interior da Bahia,divisa com o estado de Sergipe.Rafa ,Duda, Bruno ,Bibio,os mais velhos da turma.  Caio, Ruam,Lair ,leonardo ,Lucas, os mais novos.Raquel ,Arlete Larissa ,Irá eNeide, gostavam sempre de acompanha-los nas férias. O rio São Francisco corria silencioso e sereno,descendo e subindo os morros ,por entre a vegetação ...Era um lugar bonito e acolhedor...Bem no meio do rio ,avistavam-se uma ilha misteriosa ,ninguém nunca se atrevera ir até lá...Os meninos ficavam horas observando a ilha. Que ficava bem no meio do rio, e pensavam: Será que existe mesmo lá ,algum segredo ou algum tesouro?
Conta o velho Pantaleão, que na ilha existe muitas serpentes... Mas parecia mais um vale misterioso,onde se avistavam-se belas e frondosa árvores de copas altíssimas...Seu avó sempre o recomendava, para não pisarem o pé lá.
Pois contavam que os aventureiros que lá foram atrás de ouro e pedras preciosas ,nunca mais voltaram. Pensavam eles, algum dia pudessem  ir naquela ilha, e desvendar todo o mistério. O vale parecia desabitado. Quem moraria naquele vale?Será que tem algumas onças e serpentes?Bibio :O mais curioso da turma ficava pensando!
Eles sabiam que nadando era impossível chegar até lá.
Pois o rio fazia várias curvas,com alguns despenhadeiros ,com águas volumosas e alguns
velhos troncos, preso ao meio do rio,que a água não conseguira levar.
Ás vezes  o rio fazia um zig-zag que dificultava o percurso.
O barco do velho Pantaleão ficava preso na beirinha do rio amarrado num velho tronco de quixabeira.
Tinham combinado saírem no dia seguinte,logo cedo...Logo após o café da manhã.
Sob o olhar desconfiada da velha e querida vó chica:
Pegaram a canoa ,e seguiram rumo abaixo nessa aventura.O barco deslizava sobre as águas serenas e geladas .Os olhos brilhavam de felicidades!Não havia sinal de gente:Era somente a vegetação e a água pura e cristalina, tudo já havia ficado para trás, a velha casa da fazenda já não se avistavam.A curiosidade e ansiedade deles era grande,
para saberem  o que existia de tão misterioso naquela ilha.De rerepente:Pararam em frente a ilha.
Um silêncio fúnebre, a ramagem escura,como se um nevoeiro cinzento cobrisse toda floresta.Era uma manhã de inverno.Um ruído estranho,o ronco de um trovão longínquo. Começou a soar ,cantos diferentes de pássaros, que levantaram voos e pousaram bem na copa de uma árvore, ouviam-se os movimentos das folhas ,e um ruído surdo do ronco das cachoeiras.
Naquele momento sentiram -se inseguros,uma sensação de medo e pânico,pois já entardecia e as sombras tomavam conta do vale perdido.A natureza selvagem era ainda intocável!Andaram e estavam como que enfeitiçados e encantados ,com tanta beleza,era encontrado ainda ali no vale,várias espécie de aves e árvores com deliciosos frutos Silvestres .Os vales cobertos de lindos tapetes verdejantes ...logo seus olhares voltaram para o relógio ,já estava escurecendo já era hora de tomar o caminho de volta para casa...Realmente era uma ilha misteriosa, deveria existir por lá algum tesouro bem escondido,no meio do vale.
Quanto mais caminhavam mais encantados ficavam,com os lindos rochedos onde brotavam  fios de águas cristalinas,onde as araras azuis se deliciavam com os licuris.
Com os olhos bem arregalados e estonteantes ,com a pura beleza silvestre ,eles tomaram o rumo de volta.Na certeza do que ali ,não era o vale das serpentes,pois não viram nenhuma ....sucuri..
Mas, lindos vales! Cobertos por lindos tapetes verdejantes.
Pois tudo na ilha era perfeito,  e agora se explicava o mistério de seu avó ,não querer ninguém por lá ,pois a natureza ainda estava intocável.
Rayalvessilva
Enviado por Rayalvessilva em 13/10/2011
Reeditado em 12/04/2018
Código do texto: T3275022
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