O arroz soltinho do Gilson
Algumas das grandes invenções da humanidade aconteceram por acidente, ou por simples momentos tolos da vida de alguma pessoa que usando a mente um pouco mais que a grande maioria dos seres humanos consegue tirar daquele ato simples uma grande invenção, e entram para sempre na historia.
Em 1942 o cientista Harry Coover estava estudando para inventar uma nova lente de armas. Pesquisou e quando criou a substancia descobriu que tinha sigo um fracasso total, pois sua invenção colava nas coisas e tornou-se em uma substancia grudenta demais. Quatro anos depois o cientista percebeu que a sua invenção era genial. A sua substância colava como nada inventado até então, e não precisava de calor para que isso acontecesse, e então inventou a super cola (Super Bonder).
Já o engenheiro suíço George de Mestral caçava com seu cão pastor alemão, quando o bicho entrou numa plantação de carrapicho, e a plantinha se grudou no pelo do animal. Quando o engenheiro foi tirar o carrapicho do cachorro percebeu que aquilo prendia muito e ele usou este principio para inventar o velcro que é usado até hoje.
Fazer arroz soltinho é uma arte. Aquele arroz perfeito é quase impossível, mas é possível. Um dia, uma noite de sexta-feira eu consegui fazer esta maravilha que é um arroz branco soltinho. Comecei colocando óleo em uma panela, depois que essa aqueceu coloquei o arroz, uma pitada de sal, e deixei este esquentar bastante, fritar mesmo, mexendo sempre que é para não queimar, e depois coloquei água fria, alguns preferem colocar água quente, eu sou mais da fria mesmo, também não tampo a panela, deixo ele cozinha com a panela aberta, e depois de alguns minutos ali estava um autentico arroz soltinho, tentei outras vezes fazendo da mesma maneira, mas igual aquele nunca mais acertei.
Gilson era um gordinho. Todos os gordinho entendem de comida. É uma arte dominada pelos gordos. Pois Gilson tinha fama de bom cozinheiro. Uma vez provei uma macarronada que ele fez, tinha alguns segredos, algumas invenções na maneira de cozinhar, e de tal maneira que toda a comida que ele cozinhava tinha seu toque especial. Aquela macarronada com salsicha, foi a melhor que eu já provei na vida, e olha que eu como gordinho também entendo de comida.
Numa manhã de sábado estávamos reunindo a turma para um churrasco na casa do Rafa que estava de aniversário, quando o Gilson chegou. No rosto dele estava estampado o sorriso mais feliz do mundo. Gilson era um homem feliz, mas não era de rir por qualquer coisa, então estranhamos.
“Gente descobri uma coisa incrível.”
Nos ficamos nos olhando, meio revoltos e curiosos, sem saber o que tinha acontecido. Os guris logo ficaram imaginando coisas. Eu não sei ler a mente de ninguém mas tenho quase certeza que todos estavam pensando algo do tipo: “O Gilson descobriu que é gay.”
“O que é a companhia perfeita pro churrasco?”
“Mulher”, gritei eu. “Cerveja, gritou o outro.”
“Não gente. Arroz branco soltinho.”
Todos rimos, e ele prosseguiu.
“Sempre que fizemos churrasco, tínhamos que comer aqueles arroz empaçocado, pois eu descobri como fazer um arroz soltinho.”
Nos não estávamos muito interessados, perguntamos como que ele faria. E ele depois de uma pausa para aguçar nossa curiosidade continuou.
“É só cozinhar um grão por vez.”
Em 1942 o cientista Harry Coover estava estudando para inventar uma nova lente de armas. Pesquisou e quando criou a substancia descobriu que tinha sigo um fracasso total, pois sua invenção colava nas coisas e tornou-se em uma substancia grudenta demais. Quatro anos depois o cientista percebeu que a sua invenção era genial. A sua substância colava como nada inventado até então, e não precisava de calor para que isso acontecesse, e então inventou a super cola (Super Bonder).
Já o engenheiro suíço George de Mestral caçava com seu cão pastor alemão, quando o bicho entrou numa plantação de carrapicho, e a plantinha se grudou no pelo do animal. Quando o engenheiro foi tirar o carrapicho do cachorro percebeu que aquilo prendia muito e ele usou este principio para inventar o velcro que é usado até hoje.
Fazer arroz soltinho é uma arte. Aquele arroz perfeito é quase impossível, mas é possível. Um dia, uma noite de sexta-feira eu consegui fazer esta maravilha que é um arroz branco soltinho. Comecei colocando óleo em uma panela, depois que essa aqueceu coloquei o arroz, uma pitada de sal, e deixei este esquentar bastante, fritar mesmo, mexendo sempre que é para não queimar, e depois coloquei água fria, alguns preferem colocar água quente, eu sou mais da fria mesmo, também não tampo a panela, deixo ele cozinha com a panela aberta, e depois de alguns minutos ali estava um autentico arroz soltinho, tentei outras vezes fazendo da mesma maneira, mas igual aquele nunca mais acertei.
Gilson era um gordinho. Todos os gordinho entendem de comida. É uma arte dominada pelos gordos. Pois Gilson tinha fama de bom cozinheiro. Uma vez provei uma macarronada que ele fez, tinha alguns segredos, algumas invenções na maneira de cozinhar, e de tal maneira que toda a comida que ele cozinhava tinha seu toque especial. Aquela macarronada com salsicha, foi a melhor que eu já provei na vida, e olha que eu como gordinho também entendo de comida.
Numa manhã de sábado estávamos reunindo a turma para um churrasco na casa do Rafa que estava de aniversário, quando o Gilson chegou. No rosto dele estava estampado o sorriso mais feliz do mundo. Gilson era um homem feliz, mas não era de rir por qualquer coisa, então estranhamos.
“Gente descobri uma coisa incrível.”
Nos ficamos nos olhando, meio revoltos e curiosos, sem saber o que tinha acontecido. Os guris logo ficaram imaginando coisas. Eu não sei ler a mente de ninguém mas tenho quase certeza que todos estavam pensando algo do tipo: “O Gilson descobriu que é gay.”
“O que é a companhia perfeita pro churrasco?”
“Mulher”, gritei eu. “Cerveja, gritou o outro.”
“Não gente. Arroz branco soltinho.”
Todos rimos, e ele prosseguiu.
“Sempre que fizemos churrasco, tínhamos que comer aqueles arroz empaçocado, pois eu descobri como fazer um arroz soltinho.”
Nos não estávamos muito interessados, perguntamos como que ele faria. E ele depois de uma pausa para aguçar nossa curiosidade continuou.
“É só cozinhar um grão por vez.”