SERRA DO ROLA MOÇA
A região metropolitana de Belo Horizonte situa-se numa zona metalúrgica e por isso há muitas formações rochosas, com montanhas ricas em minério de ferro. A região possui um inverno seco e um verão chuvoso.
Na região compreendida entre as cidades de Belo Horizonte, Nova Lima, Brumadinho e Ibirité, o local é propício para muitas espécies raras da flora e fauna mineira.
Uma área de beleza ímpar, sempre foi muito visitada por pessoas devido à vista que se tem do alto das montanhas.
Contam que um casal, vindo de Brumadinho para a realização do seu casamento em Belo Horizonte, cavalgando por entre as trilhas daquelas montanhas pedregosas tiveram um contratempo e foram ao chão.
O cavalo que conduzia a moça, à frente, deu com os cascos numa pedra e se assustou, empinando e jogando a amazona ao chão. Seu noivo, de sobressalto, pula do seu cavalo e rola atrás da moça, morro abaixo.
Sem conseguir apanhar a moça que rolava na serra, o moço seguia rolando tentando ampará-la.
Antecedendo, durante e após a Revolução de 30, Carlos Drummond de Andrade trocava muitas cartas com seu amigo modernista, Mário de Andrade. Vez, um ía à “Terra da Garoa” e em outras, outro visitava as “Alterosas”.
Numa dessas idas e vindas, Mário de Andrade, conhecendo a Serra, ficou extasiado com a exuberante beleza natural. Um horizonte podia se mirar ao longe e a seus pés, um chão divinamente encascalhado. Então, ele poetou o poema Serra da Rola Moça que se inicia assim:
“ A Serra do Rola Moça
Não tinha esse nome não”
E que termina, então:
“E a Serra do Rola Moça
Rola Moça se chamou”
Após isso, Martinho da Vila gravou uma música com esse poema de Mário de Andrade e outros tantos fazem reverência ao poema do poeta.
Logo depois o Governo de Esztado instituiu ali, o “Parque Nacional da Serra do Rola Moça”.
Atualmente, o “Parque” vem sofrendo com a falta de chuva que assola Belo Horizonte. Estamos entrando no 4º mês sem chuva. Várias espécies da flora e fauna estão se extinguindo.