Contos Noturnos
Contos Noturnos.
Outro dia nasceu que tão longe se fez esta hora que já envelheceu, mas durante o percorrer desta distância encontrou um lugar de abrigo as paginas em branco da web que enche de besteiras enquanto ouvi Rock dos bons.
Das suas recordações não são marcadas pelas belas mulheres que nas noites frescas do interior de São Paulo conquistava nem dos bares noturnos que fica horas jogando conversa fora com amigos semi-embriagados cheios de teorias políticas que mais acentuava a ignorância enfiada goela abaixo pelos governos de tempos atrás das escolas públicas ou não. Mas era o silêncio do quase amanhecer na distância que o motivava aquela vida boemia, no seguir para casa, só observando quase sempre um céu profundo cobrindo o cheiro da cidade iluminada que o fascinava O semáforo solitário regia um transito de sonhos que obrigava a ninguém pararem ou seguir È madrugada no interior e o jornaleiro fazendo parte desta paisagem em sua bicicleta passa apressado não se dando conta que houve uma noite cheia de amores e bebedeiras próxima as casas que lançava com precisão o jornal.
Quando se anda assim despreocupado ouviram-se até mesmo os grãos de areia a serem amassados pelos sapatos,por algum transeunte, sente-se o tecido acolhedor da roupa escolhida lhe conferir uma certa segurança na madrugada envelhecida em quase amanhecer.
Noites quantas noites se vão que da insônia o computador torna-se parceiro no registrar seus segredos. Porque imaginaria uma bela mulher que as tintas das canetas do escritor percorreriam suas curvas belas, pela lembrança dos momentos eufóricos que deliciosamente proporcionou ao parceiro ou a lembrança das jóias e bijuteria que usou na noite iluminando o vestido decotado valorizado pelo salto alto.
Mas aquele velho boêmio apenas valorizava o que se via no andar das avenidas silenciosa ouvindo os causados, seguro das lembranças maravilhosas esperando por outra noite que talvez pela mesma parceira, bebericando os mesmos Drinks escolhendo os melhores quartos enquanto o namoro delicado se renova em paixão
Ainda ébrio de volúpia entende no escrever apesar de tudo a solidão perfeita de um descanso da humanidade feliz. Que vive toda noite o amanhecer de um novo dia.
Kiko pardini