Maria Minera e a flor assombrada
É claro que ela adorava ir com a mãe ao cemitério, as vielas geralmente eram um fantástico labirinto. Mamãe rezava enquanto Maria corria atrás de borboletas encantadas com as flores depositadas em vários vasos. Eis que surge Ditinho, Quinquim e Vasco para se juntarem a correria nos labirintos fúnebres. Maria até que era comportada, mas quando se juntava com o arteiro Ditinho, ai a coisa ficava complicada de controlar. Apagavam as velas de sete dias acesas e acendiam as apagadas. Colhiam flores que enfeitavam os túmulos e, por vezes decidiam as que combinariam mais com cada jazigo. Eis que no corre-corre as mãos cheias de flores deram de cara com a mãe de Maria Minera...
-Que susto! Falaram juntos Maria e Ditinho.
-Criançada o que é isso? Vocês tão loucos? Tirar flor de túmulo dá muito azar... Pra vida toda... Pode ir colocar de onde tiraram... Ordenou a mãe.
-Mas mãe... Tentou explicar Maria...
-Não tem mais nem menos seus biscas... Façam o que falei e pronto!
E lá vão eles, não imaginavam que seria mais divertido colocar do que tirar... Entretanto onde tinham cravos, restou rosas; onde tinham margaridas decoraram com crisântemos; fato é que bagunçaram todos os vasos do campo-santo.
-Mariaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... Vamos embora, arrumou tudo? Então se despede dos amigos e vamos pra casa.
Chegando em casa era melhor mamãe não dizer nada! Mas ela disse:
-Maria sorte que você colocou as flores no lugar certo...!
-Por que mãe?
-Ah.. filha... Trocar planta de vaso de túmulo é coisa muito perigosa, dizem que desperta as assombrações...
Maria engoliu seco, mas não se entregou...
Mas a noitinha de mansinho, se aconchegou do lado da mãe e perguntou.
-Mãe posso dormir só hoje com a senhora? Abença mãe?
- eus te abençoe Maria!
E o tempo passo
Ditinho partiu
E já do lado de lá
A coisa que mais gosta... É de olha as criança brinca
Sopra... Corre... Sapeca
Importante na vida...
É sabe ama!
É claro que ela adorava ir com a mãe ao cemitério, as vielas geralmente eram um fantástico labirinto. Mamãe rezava enquanto Maria corria atrás de borboletas encantadas com as flores depositadas em vários vasos. Eis que surge Ditinho, Quinquim e Vasco para se juntarem a correria nos labirintos fúnebres. Maria até que era comportada, mas quando se juntava com o arteiro Ditinho, ai a coisa ficava complicada de controlar. Apagavam as velas de sete dias acesas e acendiam as apagadas. Colhiam flores que enfeitavam os túmulos e, por vezes decidiam as que combinariam mais com cada jazigo. Eis que no corre-corre as mãos cheias de flores deram de cara com a mãe de Maria Minera...
-Que susto! Falaram juntos Maria e Ditinho.
-Criançada o que é isso? Vocês tão loucos? Tirar flor de túmulo dá muito azar... Pra vida toda... Pode ir colocar de onde tiraram... Ordenou a mãe.
-Mas mãe... Tentou explicar Maria...
-Não tem mais nem menos seus biscas... Façam o que falei e pronto!
E lá vão eles, não imaginavam que seria mais divertido colocar do que tirar... Entretanto onde tinham cravos, restou rosas; onde tinham margaridas decoraram com crisântemos; fato é que bagunçaram todos os vasos do campo-santo.
-Mariaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... Vamos embora, arrumou tudo? Então se despede dos amigos e vamos pra casa.
Chegando em casa era melhor mamãe não dizer nada! Mas ela disse:
-Maria sorte que você colocou as flores no lugar certo...!
-Por que mãe?
-Ah.. filha... Trocar planta de vaso de túmulo é coisa muito perigosa, dizem que desperta as assombrações...
Maria engoliu seco, mas não se entregou...
Mas a noitinha de mansinho, se aconchegou do lado da mãe e perguntou.
-Mãe posso dormir só hoje com a senhora? Abença mãe?
- eus te abençoe Maria!
E o tempo passo
Ditinho partiu
E já do lado de lá
A coisa que mais gosta... É de olha as criança brinca
Sopra... Corre... Sapeca
Importante na vida...
É sabe ama!