História de pescador!

Era numa tarde de verão. Eu e meu cachorrinho Pingo saímos para pescar no riacho das serpentes.

Sempre ouvia dizer que lá era bom de peixe. Me arrisquei e fui pescar.

Ficamos até o entardecer, peguei cinqüenta piaus, trinta carpas e vinte tucunarés. Mas no caminho de volta, uma surpresa, pingo dá seu último latido, o mais triste e sofrido, que jamais me esquecerei. Era uma grande cascavel, dez metros de comprimento, abocanhada no ventre de meu fiel companheiro, que morreu a um metro do meu calcanhar, para me salvar.

Matei a maldita, de infelicidade deixei os peixes lá mesmo, o meu melhor amigo, por mim havia morrido.

Naquele lugar bendito, nunca mais voltei, lugar de nome amaldiçoado, tirou a vida do meu cachorro, para que eu pudesse continuar a viver.

SUBLIME SIMPLICIDADE
Enviado por SUBLIME SIMPLICIDADE em 03/07/2011
Reeditado em 05/07/2011
Código do texto: T3072869