História de pescador!
Era numa tarde de verão. Eu e meu cachorrinho Pingo saímos para pescar no riacho das serpentes.
Sempre ouvia dizer que lá era bom de peixe. Me arrisquei e fui pescar.
Ficamos até o entardecer, peguei cinqüenta piaus, trinta carpas e vinte tucunarés. Mas no caminho de volta, uma surpresa, pingo dá seu último latido, o mais triste e sofrido, que jamais me esquecerei. Era uma grande cascavel, dez metros de comprimento, abocanhada no ventre de meu fiel companheiro, que morreu a um metro do meu calcanhar, para me salvar.
Matei a maldita, de infelicidade deixei os peixes lá mesmo, o meu melhor amigo, por mim havia morrido.
Naquele lugar bendito, nunca mais voltei, lugar de nome amaldiçoado, tirou a vida do meu cachorro, para que eu pudesse continuar a viver.