O ESPELHO DAS ÁGUAS NUMA NOITE DE SÃO JOÃO
Amanheceu coberto por uma densa cortina branca o sol parecia ainda em profundo sono repousado no horizonte. Rosinha pulou sobre Margarida que ressonava sonhando com os anjinhos. A noite era tão grande e o frio rigoroso dava vontade nem levantar, mas Rosinha ansiosa não deu trela para a preguiça e de mansinho abriu a porta e pé ante pé correu para a bica que despencava sobre o lajeado de pedras e escorria formando o poço de água cristalina com seu tom azulado de tão pura. Bocejando o poço inundava de fumaça branca o seu entorno. No seu interior os lambaris dançavam em constante malabarismo. Rosinha sabia como seria importante ver sua imagem no espelho das águas antes do nascer do sol, mas o hálito morno que subia em forma de neblina a impedia. Sentada no barranco com seus pezinhos submersos ela brincava com os peixinhos que vinham beijá-los. Entretida sem noção do tempo e do perigo permaneceu ali com sua encantadora inocência. A hipotermia gradativamente tomava seu corpo.
Quando o sol pintou afastando a densa neblina, um tremendo susto. Esbaforida Margarida correu até ao pai que ordenhava as vacas no curral a mãe voltava com os gravetos que fora buscar para o preparo do café. - Papai... Mamãe! Gritou a menina! – Rosinha não está na cama desapareceu!
Procurou por todos os lados e nada! A mãe correu para a bica e nada nem sinal o poço já não bocejava mais neblina alguma. Vasculharam as redondezas, foi ás casas de vizinhos, mas ninguém viu a adorável Rosinha. O desespero e a comoção tomaram a todos que se juntaram aos pais e procuravam por ela. Quando as esperanças se esgotaram a mãe voltou à bica viu uma trilha de pétalas de flores que adentravam pelo bosque eram flores de cipó de são João, seguiu a trilha e deparou-se com uma cabana até então nunca vista. Ela gritou:- oh de casa tem alguém ai? Nenhuma resposta decidiu entrar no chão sobre um estrado uma pele de cordeiro estendida e outra de lado, sentada sobre uma pedra Rosinha brincava amarrando flores no pescoço de um cordeirinho recém nascido. A mãe chamou centenas de vezes, mas ela parecia estar em outra dimensão e não atendia. Desesperada ela atirou sobre ela para abraçá-la, neste momento acordou estava apenas sonhando numa noite de São João!
Amanheceu coberto por uma densa cortina branca o sol parecia ainda em profundo sono repousado no horizonte. Rosinha pulou sobre Margarida que ressonava sonhando com os anjinhos. A noite era tão grande e o frio rigoroso dava vontade nem levantar, mas Rosinha ansiosa não deu trela para a preguiça e de mansinho abriu a porta e pé ante pé correu para a bica que despencava sobre o lajeado de pedras e escorria formando o poço de água cristalina com seu tom azulado de tão pura. Bocejando o poço inundava de fumaça branca o seu entorno. No seu interior os lambaris dançavam em constante malabarismo. Rosinha sabia como seria importante ver sua imagem no espelho das águas antes do nascer do sol, mas o hálito morno que subia em forma de neblina a impedia. Sentada no barranco com seus pezinhos submersos ela brincava com os peixinhos que vinham beijá-los. Entretida sem noção do tempo e do perigo permaneceu ali com sua encantadora inocência. A hipotermia gradativamente tomava seu corpo.
Quando o sol pintou afastando a densa neblina, um tremendo susto. Esbaforida Margarida correu até ao pai que ordenhava as vacas no curral a mãe voltava com os gravetos que fora buscar para o preparo do café. - Papai... Mamãe! Gritou a menina! – Rosinha não está na cama desapareceu!
Procurou por todos os lados e nada! A mãe correu para a bica e nada nem sinal o poço já não bocejava mais neblina alguma. Vasculharam as redondezas, foi ás casas de vizinhos, mas ninguém viu a adorável Rosinha. O desespero e a comoção tomaram a todos que se juntaram aos pais e procuravam por ela. Quando as esperanças se esgotaram a mãe voltou à bica viu uma trilha de pétalas de flores que adentravam pelo bosque eram flores de cipó de são João, seguiu a trilha e deparou-se com uma cabana até então nunca vista. Ela gritou:- oh de casa tem alguém ai? Nenhuma resposta decidiu entrar no chão sobre um estrado uma pele de cordeiro estendida e outra de lado, sentada sobre uma pedra Rosinha brincava amarrando flores no pescoço de um cordeirinho recém nascido. A mãe chamou centenas de vezes, mas ela parecia estar em outra dimensão e não atendia. Desesperada ela atirou sobre ela para abraçá-la, neste momento acordou estava apenas sonhando numa noite de São João!