VERBENA, PREOCUPAÇÃO EM PESSOA
Verbena era mulher simples, trabalhadora esforçada, mãe dedicada e principalmente, preocupada...
Se um filho demorasse a chegar, lá estava ela, ligando para o colégio, afim de saber o motivo da demora, se algo havia ocorrido, pois seu objetivo era assegurar que os entes queridos estivessem bem...
Se era tarde e o marido não atendia ao celular, não mais conseguia dormir, o pensamento de que algo ruim poderia ter ocorrido tirava-lhe o sono, tornando a espera por notícias um verdadeiro martírio, finalizado apenas quando ouvia o tilintar das chaves próximo à porta, esta era a senha para finalmente uma noite ou algumas horas de sono tranquilo, afinal, filhos e marido estavam bem...
Segue a rotina de dona Verbena, desta vez é ela quem esta na rua, na pressa de chegar em casa, pega uma condução lotada, pois não poderia ser diferente, ela estava preocupada com os filhos, se estariam bem em casa, se haviam jantado, e outras preocupações dignas das mães... quando percebe que o seu ponto foi pedido, mas o condutor apressado, só parou no próximo...
Dona Verbena se vê aflita naquela situação, sozinha na rua escura e deserta, pensa nos filhos, no marido e imagina quantas vezes eles já passaram por tal situação... e agradece a Deus por ter ouvido sempre suas preces e os protegido.
Segue aquela trilha escura e solitária, precisa ser rápida, pois o local é perigoso... De repente, dona Verbena é segura pelo braço, um homem estranho exige a bolsa, o susto é tanto que ela reage, tenta um grito, abafado por um único e derradeiro tiro, leva seus pertences, ignora sua mão estendida pedindo socorro. Nos seus últimos momentos lembra da família, pede a Deus que continue a protegê-los, mesmo agora, na falta de suas preces...
"Quem?" Contos Selecionados - Outubro de 2009
http://www.camarabrasileira.com/quem09-023.htm
Antologia on line
Texto de Renata Rimet (Autorizado pela autora)
Verbena era mulher simples, trabalhadora esforçada, mãe dedicada e principalmente, preocupada...
Se um filho demorasse a chegar, lá estava ela, ligando para o colégio, afim de saber o motivo da demora, se algo havia ocorrido, pois seu objetivo era assegurar que os entes queridos estivessem bem...
Se era tarde e o marido não atendia ao celular, não mais conseguia dormir, o pensamento de que algo ruim poderia ter ocorrido tirava-lhe o sono, tornando a espera por notícias um verdadeiro martírio, finalizado apenas quando ouvia o tilintar das chaves próximo à porta, esta era a senha para finalmente uma noite ou algumas horas de sono tranquilo, afinal, filhos e marido estavam bem...
Segue a rotina de dona Verbena, desta vez é ela quem esta na rua, na pressa de chegar em casa, pega uma condução lotada, pois não poderia ser diferente, ela estava preocupada com os filhos, se estariam bem em casa, se haviam jantado, e outras preocupações dignas das mães... quando percebe que o seu ponto foi pedido, mas o condutor apressado, só parou no próximo...
Dona Verbena se vê aflita naquela situação, sozinha na rua escura e deserta, pensa nos filhos, no marido e imagina quantas vezes eles já passaram por tal situação... e agradece a Deus por ter ouvido sempre suas preces e os protegido.
Segue aquela trilha escura e solitária, precisa ser rápida, pois o local é perigoso... De repente, dona Verbena é segura pelo braço, um homem estranho exige a bolsa, o susto é tanto que ela reage, tenta um grito, abafado por um único e derradeiro tiro, leva seus pertences, ignora sua mão estendida pedindo socorro. Nos seus últimos momentos lembra da família, pede a Deus que continue a protegê-los, mesmo agora, na falta de suas preces...
"Quem?" Contos Selecionados - Outubro de 2009
http://www.camarabrasileira.com/quem09-023.htm
Antologia on line
Texto de Renata Rimet (Autorizado pela autora)