NAQUELE CAIXÃO ESTAVA MEU CORPO!
Numa rua um enterro;
Muita gente acompanhando;
Minha curiosidade devassava o meu ser, pois entre aquela multidão estavam os meus familiares.
À proporção que as pessoas acompanhavam aquele caixão, que indicava ser de um adulto, os relâmpagos riscavam o céu que estava nublado.
O vento soprava vindo do Norte.
Uma tristeza, e ao mesmo tempo, uma alegria imensurável invadiam o meu ser.
Não suportei a curiosidade e aproximei daquele caixão;
O susto não poderia ser maior, pois naquele caixão estava o meu corpo, rosto sereno, com um paletó de cor azulada, cor de minha preferência; gravata engomada, rosas de diversas cores.
Como poderia o meu corpo estar naquele caixão, se eu estava ali observando tudo, consciente, vivo como nunca.
Uma força irresistível fazia com que eu acompanhasse.
Chegamos ao cemitério. Muitas sepulturas floridas, borboletas revoavam os céus daquele lugar nos ensinando que ao saímos do casulo “corpo físico” poderemos volitar para esferas superiores;
Naquele momento lágrimas de alegria rolavam dos meus olhos, por ter cumprido a minha missão no planeta Terra.
Os pingos da chuva começavam a cair sobre os jazigos, ao tempo que, lavavam o meu rosto trazendo-me a paz.
Ao terminar de enterrar o corpo que foi instrumento da minha permanência aqui na terra, os amigos entristecidos foram se retirando para seus lares, sem perceber que eu estava feliz e agradecido por todos eles que oravam por mim.
Enquanto os parentes e meus amigos se retiravam, outros tantos amigos espirituais, surgiam em minha frente sorrindo para mim, dando-me boas vindas ao verdadeiro mundo: espiritual.
Ali mesmo no cemitério fui esclarecido que tinha desencarnado.
E ao som de trombetas e harpas fui levado para um hospital, numa Colônia belíssima, para que eu pudesse me recuperar totalmente.
E com essa experiência quero gritar para que na Terra todos possam ouvir: A VIDA CONTINUA APÓS A MORTE!
“A morte, ou desencarnação, conduz cada espírito para a situação ou faixa vibratória apropriada e merecida. Isto funciona de forma irreversível. Pela força da lei das afinidades vibratórias”.