Zé Galdino e suas mulheres
Historia das Minas Gerais
Historia das Minas Gerais
Zé Galdino era um proprietário de uma pequena fazenda naquelas bandas do norte de Minas Gerais. Além de administrar sua propriedade, Galdino era também sanfoneiro daqueles de fazer inveja aos concorrentes da região. Era um homem alto, de cabelo preto comprido e bigode, dentes de ouro 18K à vista. Gostava de usar ternos de brim cáqui . Também, não dispensava um revolver HO e um facão na cintura. Mas, uma coisa que ele gostava mesmo era de mulheres e para isso, ele tinha duas. Quando era chamado para tocar nas festas, levava a matriz e a filial. Ele ficava no meio das duas quando ia tocar sanfona. Era extremamente dedicado as suas duas mulheres. Mas também muito ciumento. Ai de quem dirigisse-lhes um olhar,um galanteio, era confusão, na certa.
Assim é que num dia de forró, o Zé tocava sua sanfona para animar a festa, no povoado e muita gente ali estava para um “bate cocha” de levantar poeira. Não demorou muito para que um engraçadinho quisesse dançar com sua parceira;
._”Olá Juana, ocê quer dançar cumigo, se o Zé dá licença?
”- “Uai moço,sê num tá vendo que elas são minhas muié?”-
Falou o Zé.
_”Ocê não vai dançá cum minha muié, dijeito nium”
_ Ela só dança “cumigo,” uai, quando eu quero, tá falado?
O peão, não se deu por satisfeito e insistiu:
_”Ói Zé ,só quero dar umas rodopiadas no salão e diverti um pouco, tá bão?
¬“Óia aqui pião, já falei qui ninguém dança cás minhas muié”, num insista ou vou pará de tocar.
Como o pião estava bêbado, continuou naquela lenga, lenga.
_”Ocê não vai pará de tocar ou nóis vai brigá aqui mermo”
Nisso uma das mulheres procurou acalmar os ânimos do marido, impedindo que a coisa ficasse mais feia. Mas não adiantou, o Zé largou sua sanfona, tirou o facão e o revolver de lado e os dois rolaram no meio do terreiro empoeirado. Rola daqui, rola dalí, alguns tapas , alguns xingamentos e a turma do “deixa disso”, entrou em cena e separou os dois brigões.
Por fim, Zé Galdino, espumando de raiva e seu oponente saindo de cena, o forró continuou pela madrugada a dentro sem maiores conseqüências .
Assim é que num dia de forró, o Zé tocava sua sanfona para animar a festa, no povoado e muita gente ali estava para um “bate cocha” de levantar poeira. Não demorou muito para que um engraçadinho quisesse dançar com sua parceira;
._”Olá Juana, ocê quer dançar cumigo, se o Zé dá licença?
”- “Uai moço,sê num tá vendo que elas são minhas muié?”-
Falou o Zé.
_”Ocê não vai dançá cum minha muié, dijeito nium”
_ Ela só dança “cumigo,” uai, quando eu quero, tá falado?
O peão, não se deu por satisfeito e insistiu:
_”Ói Zé ,só quero dar umas rodopiadas no salão e diverti um pouco, tá bão?
¬“Óia aqui pião, já falei qui ninguém dança cás minhas muié”, num insista ou vou pará de tocar.
Como o pião estava bêbado, continuou naquela lenga, lenga.
_”Ocê não vai pará de tocar ou nóis vai brigá aqui mermo”
Nisso uma das mulheres procurou acalmar os ânimos do marido, impedindo que a coisa ficasse mais feia. Mas não adiantou, o Zé largou sua sanfona, tirou o facão e o revolver de lado e os dois rolaram no meio do terreiro empoeirado. Rola daqui, rola dalí, alguns tapas , alguns xingamentos e a turma do “deixa disso”, entrou em cena e separou os dois brigões.
Por fim, Zé Galdino, espumando de raiva e seu oponente saindo de cena, o forró continuou pela madrugada a dentro sem maiores conseqüências .