O Caso do Papinha

Se não escrever, não vivo; fico angustiado. Escrevo diariamente, religiosamente. O dia que não escrevo, fico com sentimento de culpa enorme. Se ficar três dias então, fico totalmente neurótico. Tenho que estar ocupado, senão, falta alguma coisa na minha vida. Escrever para mim é uma terapia

Dias Gomes

I

Quando pediram a um servidor recém empossado que entrasse urgentemente em contato com o Papa, ele estranhou aquilo. Afinal, quem o seu diretor pensava que era? E – de mais a mais - que intimidade era aquela que o tal sujeito pensava que tinha com o Sumo Pontífice da Igreja Católica?!

O Cardeal Joseph Alois Ratzinger – mais conhecido pelo nome de Papa Bento XVI - sucedera ao nosso querido Papa João Paulo II em 19 de abril de 2005 e com certeza vivia na Itália – mais especificamente em Roma – na Sede do Vaticano. Que diretor era então aquele que lhe solicitara telefonar com urgência para o Papa como se Chefe de Estado igualmente fosse!

Entretanto, o que fazer?

Ora bolas: como o servidor era adepto do velho mandamento que nos diz que “manda quem pode e obedece quem não é bobo”, tratou de perguntar logo a um colega mais velho de casa sobre como proceder naquele caso.

E este, aproveitando-se da “viagem” e da inocência do companheiro novato, respondera o seguinte:

- Primeiro você entra no Google e faz uma extensa pesquisa com o nome e o sobrenome do atual sucessor de São Pedro tanto na lista telefônica da Itália quanto na da Alemanha. Afinal – e como de fato se sabe – o Papa é de origem alemã. Com certeza você vai encontrar ali o número do telefone de Sua Santidade ou pelo menos de alguns de seus parentes e aí então é só...

II

Mas o verdadeiro Papa dessa história – minha gente - não é nada mais e nada menos do que um dos nossos colegas do Tribunal Regional do Trabalho e a quem muitos conhecem e designam de forma íntima e carinhosa pelo codinome de “Papinha”.

Quer saber:

Falou, está falado...

Mandou, está mandado!

E tchau!