A INOCENCIA DO MENINO
Naqueles tempos o sitio era um belo lugar para morar, alias, existiam mais gente morando na zona rural do que na cidade. A zona rural era composta por pequenos e médios proprietários, assim erram comum aqueles que tinha um sitio um pouco maior e não podia lavorar em toda a propriedade, dava as terras a meia ou arrendavam para que outra pessoas pudessem lavrá-las e assim os bairro rurais eram bem povoados. Outra realidade evidente naqueles tempos era que não existia a televisão e o radio era privilégios de pouquíssimos, assim, não tendo nada para fazer, geralmente no período da tarde as donas de casa, depois dos deveres domésticos cumpridos, saiam na colônia para as conversas de comadres.
Vai daí que certo dia comadre Augusta resolve visitar comadre Ester, a mulher do patrão. Augusta apesar de ser uma mulher ainda jovem, tinha quatro filhos sendo um menino e três meninas, a menina mais nova deveria ter lá seus quatro para cinco anos a outra já mais sabidinha, abeirava os oito anos, a de treze e o menino ficaram tomando conta da casa. Dona Ester também uma jovem senhora tinha apenas dois meninos, um rapazote que já acompanhava o pai na lavoura e o outro menor, que por ter seus cinco para seis anos ficava em casa com a mãe.
Ao chegar na casa da patroa, foi uma alegria só, as comadre ferraram no papo e as crianças a brincar no terreiro, decorrido algum tempo a menina mais velha correu para dentro de casa e alertou a mãe para que fosse ver a pouca vergonha da irmãzinha la no pomar
As comadres saíram as pressas e ao chegarem encontraram a menina sem calcinha e o menino com os olhos arregalados ante a cena que presenciava, antes mesmo de receberem o corretivo das jovens senhoras, ele um tanto nervoso com tudo aquilo e não entendendo nada mas sentindo dó da menininha balbuciou:
________ Tadinha mãe!, cortaram o pipi dela.