A PANELA DE FERRO
(corrigido)
A PANELA DE FERRO
Juanita e seu marido Geraldo estão milionários, com o movimento de sua Padaria Pão Bão. Alem dos famosos pães especiais, produziam também uma grande quantidade de salgados que fabricam. As petinhas temperadas com vários sabores, as empadas goianas, doces e quindins, tudo transforma o ponto comercial em verdadeira mina de Midas. Tudo que fazem e ganhar muito dinheiro. Mas há um porém na vida deles, a insegurança.
Ficava intranqüila com tantos trambiques que aparecem na televisão. (Desde a quebradeira do BEG, encampado pelo “banco das estrelinhas”, leiam no meu site, com este nome e o texto “O que é o que não é”, a Quebradeira da Caixego coisa vergonhosa do governo de Goiás, orquestrada pela família do atual prefeito de Goiânia) e outros fatos mais antigos como o Fundo Halles ou o atual estouro da Avestruz Máster.
Sem falar nas esquivas necessárias aos amigos prontos a fazê-los entrar em alguma pirâmide ou algum trambique de fazer fortuna rápida. Ou os constantes assaltos e seqüestros relâmpagos. Ou os incêndios que devoram fortunas em poucos minutos.
Necessário se faz criar alguma forma de deixar o rico dinheirinho próximo de si. Pensando em tudo a muquirana Juanita descobriu uma formula milagrosa. Reservar um cômodo da casa com bastante segurança e colocar dentro dele algumas “panelas de ferro” com tampas bem resistentes, a fim de resistir a incêndios, e dentro delas guardar o fruto de seu trabalho. Ficou também o seu marido de reservar as cédulas de seis em seis meses. Segurança é segurança, não se deve descuti-las com ela.
Assim fez mandou o marido comprar algumas panelas, lembrando-o de pechinchar o máximo no preço, coloca-las naquele cômodo com segurança mais de que redobrada. Depois disso, ela consegui dormir, mas sempre com um olho acordado.
Goiânia, 20 de agosto de 2010