REFEITÓRIO
REFEITÓRIO
Evangelista Mota Nascimento*
A capacidade de ver os fatos e deles fazer um bom trabalho cultural é tarefa para especialista no assunto e isso pode ser a chave do sucesso profissional. Através do refeitório contido no ritual nas Escolas de aperfeiçoamento, você se conecta nos fatos que marcaram o encerramento de mais uma magnânima reunião social no Vale de Açailândia, que entra para o time dos escritores de trabalhos culturais e sociais.
Julho, mês de férias, finalmente um respiro! Com certeza todo mundo precisa. Contudo, podemos fazer deste momento de descanso uma reflexão dos fatos que observamos no nosso dia-a-dia.
Hoje e nas próximas reuniões teremos uma série de textos sobre fatos e acontecimentos educacionais neste e em outros orientes. Como a maioria dos senhores sabem que existe em todos os meios, muita gente que gostam de observar e escrever fatos de forma simples e na terceira pessoa, até porque eles têm agendado em suas mentes, uma série de acontecimentos que merecem destaque. Portanto, gostaria de compartilhar com vocês o que aconteceu no refeitório de uma Sublime Escola da Fraternidade deste Vale.
No uso de suas obrigações educacionais, um estudioso professor de filosofia, teve o cuidado de ler todos os livros de instrução sobre as aulas que pretendia ministrar aos seus alunos. Logo no inicio do livro escolhido para o seu estudo, ele encontrou um assunto muito interessante “Refeitório”, uma forma de aproximar e integrar ainda mais os homens da perfeição.
Para estrear o seu novo trabalho, ele determinou a secretária da casa que comprasse lanche para vinte pessoas da comunidade que ele iria ministrar aula naquele dia. A moça cumpriu suas determinações em tempo hábil. Um embrulho com garrafa térmica contendo chá de canela, pão de queijo, guardanapos e copos descartáveis ela entregou ao respeitável professor de filosofia, no momento que ele saia para o trabalho.
Ao chegar à escola ele colocou em local apropriado o embrulho e começou a ministrar a aula que havia planejado para aquele dia, na ora preestabelecida o assunto foi concluído e como de costume ele convidou a todos que se aproximassem do refeitório, sobre a mesa ele espalhou copos na quantidade exata dos presentes e encheu-os com chá de canela, colocou também em guardanapos um pão de queijo, antes, porém de servir os alunos eles saudaram o chefe da nação, da instituição que estavam rendendo obediência e os próprios integrantes da casa. Como de costume um serviu ao outro. Acontece que o chá estava muito quente e os copos eram para sorvete, por isso não resistiram o calor (encolheram) como flor de girassol no fim de um dia de sol ardente. De forma descontraída eles ficaram um tanto preocupados com aquele fato, passado alguns segundos, um dos mais experientes disse: os copos estão encolhendo como aquilo que já venceu a validade. Foi o bastante, para que todos caíssem em gargalhadas.
Todos com largos sorrisos no rosto lancharam na mais completa harmonia e descontração, tanto foi que prometeram não faltar na próxima reunião, faça isso também, venha aos nossos trabalhos, seja mais um Obreiro da Arte Real. Um deles, o Grande, falou assim para mim: “Ainda bem que foi só o copo que encolheu”, ajeitando-se para aparecer em frente às câmeras. Que coisa mais estranha, todos sabem que o seu copo afetivo já está vencido ha muito tempo!