DEMISSÃO DO PADRE
DEMISSÃO DO PADRE
Aqui na terra do dilapidador Anhangüera apareceu mais uma como se fosse prenuncio de fim de mundo...
Um padre fora demitido de sus PARÓQUIA a mais de vinte anos.
Até ai tudo bem, mas só que ele continuou já casado com uma boa prole de filhos a celebrar as comemorações cristãs, diga de passagem.
Mesmo demitido foi que ele nunca deixou de o ser.
Só agora que a Arquidiocese reconheceu a sua demissão anulando todos os atos por ele praticado após a demissão.
Centenas de batizados e para mais de quatrocentos casamentos.
Todas as pessoas dos atos por ele praticado eram avisadas de sua situação de casado e sem direito canônico.
Com a nulidade de seus atos cria-se um qüiproquó imenso. Se de todos os casamentos por ele homologado nasceram a média de três filhos totaliza-se (1.200) filhos.
Como os primeiros têm mais de vinte anos tem-se também uma porção de netos por aí na clandestinidade cristã.
Se a Igreja leva vinte anos para reconhecer uma demissão, leva quinhentos anos para reconhecer um erro no caso de Galileu Galilei...
Questiono quantos anos gastará à encomendar nossa alma para sentar ao lado esquerdo de Deus Pai?
Goiânia, 20 de fevereiro de 2010.