O INCONSEQUENTE

O INCONSEQUENTE

Silvia morena bonita e bem criada com uma família organizada em tudo.

Não mais que derrepente conhece um rapaz cuja criação foi diferente. Fumante, beberão e mentiroso.

Mais que ama o que não presta não atina ás coisas que os outros falam:

- Silvia esse rapaz não presta.

- Silvia ele paquera todas as suas amigas.

- Silvia ele deve para todo o mundo.

E a Silvia com dois anos de namoro apaixonado acaba engravidando do cara.

Não tinha coragem de lhe contar e nem foi preciso depois de um gostoso fim de semana com motel e tudo que tinha direito ele avisa:

- Essa foi nossa última saída vou voltar pra casa.

- Como, como...Ficou pasma e não lhe contou nada.

Três meses se passaram e ela resolveu procurar O Tesão, era assim que ela o chamava na intimidade, em sua terra natal.

Chegando no endereço que ele lhe dera encontrou uma casa humilde e um pessoal simples. Ao perguntar por ele disseram que eles eram seus pais e que ele mora em outro endereço que lhe foi passado.

- Guarda minha mala que eu vou lá. Foi o que fez.

Bateu à porta e perguntou por seu nome a uma criança de sete anos:

- Ele está?

- Não foi a fera com a mamãe mas volta até as 10:00 horas.

- Posso esperar?

- Senta por favor.

Daí a alguns instantes ele chega com a mulher e mais duas crianças, haviam vindo de charrete.

Após o embaraço de começo ele as apresentou:

- Muito prazer Silvia.

- Prazer Mariinha...Que saiu da sala e foi para cozinha preparar o almoço. Silvia ficou só com as três crianças enquanto o Tesão foi ao banheiro.

- Qual é o seu nome, indagou ao garoto do meio.

- Meu nome é Alberto, o mesmo nome do papai.

A cada surpresa mais se indigna. Após longos minutos o cavalheiro aparece rindo meio senha graça e muito embaralhado...

- Cê veio nê? Cadê a sua mala?

- Está na casa de seus pais...

- Mariinha nós vamos ali, mas eu volto já.

Na ida Silvia cobra toda a situação e fala que está grávida dele. Não demonstra nenhuma emoção.

Mariinha termina o almoço e manda o filho Xará do pai chamá-lo para almoçar.

- Pai a mãe está chamando o senhor para comer.

Explica para Silvia que mais tarde ele explica tudo para ela. Voltando lá pelas quatro fala:

- Eu nunca lhe prometi nada...

- Mas e o amor eterno?...

- Você acredita em tudo, foi seu mal.

- Bem eu não sou casado com a Mariinha...a gente só juntou os trapos por algum tempo...

- Quanto tempo? Ele enrolou a língua...

- Brabrabra muitos anos...

- Porque não me contou?

- Você perguntou se eu era casado e não sou...Se quiser caso amanhã com você...Na casa de meus pais tem um cômodo vazio dá pra gente viver lá.

Silvia atônita não sabia o que fazer foi para sua cidade e quinze dias depois de deixar as proclamas no cartório

Voltou com sua família para casar.

A Cerimônia foi simples e na casa dos pais dele, nada de seus sonhos nupciais foram realizados.

Um dia depois Adalberto picou a mula deixando Silvia a ver navios e a Mariinha com seus três filhos...

Sílvia chorou a cântaros deixou seus pais irem embora e ficou chorando o seu sonho de amor desfeito...

Uma semana depois resolveu voltar para a casa de seus pais e pegou a jardineira em Curralinho indo par Goiabeira onde morava, quando passou por Catingueiro Grande consegui avistar na praça Adalberto aos beijos e abraços com outra zinha...

Goiânia, 11 de fevereiro de 2010.

-

-

-

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 11/02/2010
Código do texto: T2081691
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.