O curioso!
Há algum tempo, numa roda de amigos, ouvimos uma “história” que marcou muito aquele momento, principalmente porque foi contada pelo nosso personagem principal, cujo nome será fictício.
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“Zezinho” Oliveira, pedreiro de primeiro escalão, beirando os 50, dá duro a semana inteira e, quando chega o sábado, gosta de tomar umas biritas “para separar uma semana da outra”.
A história que ele nos contou naquele dia, obrigatoriamente, teria que ir para o Durma com essa, já que aconteceu justamente quando o nosso personagem estava são, de modo que, passados tantos anos, ele ainda se lembra do fato.
Naquela época, “Zezinho” era ainda rapaz, estava começando na profissão e tinha conseguido um emprego como ajudante de coveiro, no Cemitério Municipal da cidade onde residia.
Na sua primeira semana no emprego, morreu um velhinho do Asilo e teria sido uma morte comum, não fosse por um pequeno detalhe: o falecido tinha uma enorme corcunda e, por isso, não cabia no caixão. As pessoas que preparavam o corpo tiveram grande dificuldade para “ajeitar” o defunto dentro do caixão, pois a corcunda impedia que ele se fechasse, de sorte que, para obterem êxito, tiveram que forçar a tampa ao máximo (imaginem!).
Era bem pouco o número de acompanhantes que levou o velhinho para a sua última morada; quando lá chegaram, o caixão nem foi aberto para as últimas despedidas, porque havia o receio de que, uma vez aberto, não voltasse a fechar.
O caixão foi levado até a beira da sepultura e os acompanhantes começaram a abandonar rapidamente o local, principalmente porque o tempo estava fechado e vinha “chuva brava”, sendo que até mesmo o coveiro-chefe saiu daquele local, deixando o sepultamento por conta do “Zezinho” Oliveira.
A se ver sozinho com o defunto, “Zezinho” sentiu uma grande curiosidade em saber a quem iria enterrar e, por ser o seu primeiro enterro fora da condição de ajudante, achou que não seria lógico sepultar uma pessoa sem sequer conhecer a sua fisionomia.
O falecido, porém, estava prensado dentro do caixão e, quando a tampa foi aberta, o corpo se soltou, erguendo-se um pouco e dando a impressão de que iria se levantar.
Surpreendido com o “comportamento” do defunto, “Zezinho” largou tudo: boné, colher de pedreiro, e saiu numa tremenda disparada, deixando o falecido sozinho à beira da cova.
Felizmente, o coveiro-chefe estava pelas imediações e solucionou o problema, porque o “Zezinho”, além do “baita” susto, teve uma inesquecível diarreia.
O susto havia sido muito grande, deixando o nosso personagem “descontente” com o emprego e, por isso, na primeira oportunidade que teve, ele pediu a conta.
Há algum tempo, numa roda de amigos, ouvimos uma “história” que marcou muito aquele momento, principalmente porque foi contada pelo nosso personagem principal, cujo nome será fictício.
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“Zezinho” Oliveira, pedreiro de primeiro escalão, beirando os 50, dá duro a semana inteira e, quando chega o sábado, gosta de tomar umas biritas “para separar uma semana da outra”.
A história que ele nos contou naquele dia, obrigatoriamente, teria que ir para o Durma com essa, já que aconteceu justamente quando o nosso personagem estava são, de modo que, passados tantos anos, ele ainda se lembra do fato.
Naquela época, “Zezinho” era ainda rapaz, estava começando na profissão e tinha conseguido um emprego como ajudante de coveiro, no Cemitério Municipal da cidade onde residia.
Na sua primeira semana no emprego, morreu um velhinho do Asilo e teria sido uma morte comum, não fosse por um pequeno detalhe: o falecido tinha uma enorme corcunda e, por isso, não cabia no caixão. As pessoas que preparavam o corpo tiveram grande dificuldade para “ajeitar” o defunto dentro do caixão, pois a corcunda impedia que ele se fechasse, de sorte que, para obterem êxito, tiveram que forçar a tampa ao máximo (imaginem!).
Era bem pouco o número de acompanhantes que levou o velhinho para a sua última morada; quando lá chegaram, o caixão nem foi aberto para as últimas despedidas, porque havia o receio de que, uma vez aberto, não voltasse a fechar.
O caixão foi levado até a beira da sepultura e os acompanhantes começaram a abandonar rapidamente o local, principalmente porque o tempo estava fechado e vinha “chuva brava”, sendo que até mesmo o coveiro-chefe saiu daquele local, deixando o sepultamento por conta do “Zezinho” Oliveira.
A se ver sozinho com o defunto, “Zezinho” sentiu uma grande curiosidade em saber a quem iria enterrar e, por ser o seu primeiro enterro fora da condição de ajudante, achou que não seria lógico sepultar uma pessoa sem sequer conhecer a sua fisionomia.
O falecido, porém, estava prensado dentro do caixão e, quando a tampa foi aberta, o corpo se soltou, erguendo-se um pouco e dando a impressão de que iria se levantar.
Surpreendido com o “comportamento” do defunto, “Zezinho” largou tudo: boné, colher de pedreiro, e saiu numa tremenda disparada, deixando o falecido sozinho à beira da cova.
Felizmente, o coveiro-chefe estava pelas imediações e solucionou o problema, porque o “Zezinho”, além do “baita” susto, teve uma inesquecível diarreia.
O susto havia sido muito grande, deixando o nosso personagem “descontente” com o emprego e, por isso, na primeira oportunidade que teve, ele pediu a conta.