DO VELHO AO NOVO
DO VELHO AO NOVO
Foi um caminho sujo de barro,ao qual eu caminhei. Sujei meus pé,cansei minha alma,mais senti o vento em meu rosto,naquele calor incalculável . Vivi coisas com tantas intensidade que hoje não me arrependo de nada. Fiz o que quis, fiz o que sou.
De sol a sol batalhei,suei quando foi a hora,chorei quando regredi. Venci .
E em um dia de sol sereno, um jovem me pergunta: Como consegui viver á meio a tantas coisas novas, sendo tão velho.
Eu sorri naquele momento,e disse: - “Minha velhice é eterna,e sua juventude passageira”. Logo, logo você estará onde estou,e talvez um garoto tão tolo quanto,vai fazer uma mesma pergunta,e você lembrará desse momento. Mais eu já não posso ser jovem para perguntar.
(...)
Jomar Serpa
(GNOMO)