O ônibus sumiu...
Este Durma com essa reservamos para minha sogra, mulher maravilhosa, porém muito metódica: gosta de tudo certinho, principalmente quando o assunto é viagem.
Os preparativos que antecederam a sua última viagem tiveram o seu início uma semana antes: foi mala pra cá, roupas pra lá. Tudo tinha que estar dentro dos conformes, nada poderia ser esquecido.
No último final de semana, ela viajou para Curitiba, onde foi passar alguns dias com o filho, viagem que ela faz periodicamente e para a qual executou o ritual de preparação, como sempre.
O ônibus saiu por volta das 8h30 da manhã de sábado da cidade de Assis e ela já se agitava dentro de casa, quando o relógio ainda marcava pouco menos de 6h – mas tudo bem, pois isso está ligado à idade e à ansiedade de quem viaja.
Para nós, que ficamos, a manhã transcorreu tranquila, sem muitas novidades, talvez porque estavam reservados para nós alguns momentos de intensa movimentação, expectativa e preocupação, pois minha sogra passaria por um grande sufoco, que jamais poderíamos imaginar que aconteceria .
Por volta das 15h, lá pelas bandas de Castro, o ônibus em que ela viajava parou em um determinado posto de gasolina, para que seus passageiros pudessem “esticar” as pernas, ir ao banheiro e realizar um lanche rápido. Minha sogra fez tudo isso: foi ao banheiro, tomou um lanche, comprou uma revista e retornou ao ônibus.
Surpresa!
O ônibus havia ido embora e deixado minha apavorada sogra no meio do caminho: a pé, sem lenço e sem documento. Foi um Deus nos acuda! Telefonema pra cá, telefone pra lá...
Já havíamos decidido que o meu cunhado sairia de Curitiba para apanhá-la no caminho, já que ela estava bem mais próxima dele do que de Paraguaçu, mas para a felicidade de todos, um ônibus que realizava o trajeto Ourinhos/Curitiba parou no mesmo local e “deu uma carona” para a pobre mulher. Ficou acertado que seu filho iria até a rodoviária, em Curitiba, apanhar as suas malas que estavam no outro ônibus.
Felizmente, tudo foi resolvido até que com uma certa rapidez, nos tranquilizando totalmente; entretanto, para minha sogra o restante da viagem ainda lhe tinha reservado alguma surpresa, porque, pouco depois de Ponta Grossa, o ônibus em que ela viajava de carona parou no acostamento para socorrer um outro ônibus – e qual não foi a sua surpresa ao constatar que o ônibus quebrado era o mesmo que havia partido e a deixado para trás.
Não deu outra: ela desceu do ônibus, foi até o outro, apanhou suas malas e de troco deu uma boa chamada de atenção no motorista, que, apressadinho, não conferira se todos seus passageiros já se encontravam acomodados, no interior do ônibus.
O final foi feliz, já que ela acabou chegando a Curitiba primeiro que o ônibus anterior, tranquilizando o seu filho que havia ido apanhar suas malas, pois, para ele, o pesadelo ainda não havia acabado.
Ela disse somente isso:
– Com certeza, meu genro não vai perder a chance de colocar essa história no Durma com Essa!
Este Durma com essa reservamos para minha sogra, mulher maravilhosa, porém muito metódica: gosta de tudo certinho, principalmente quando o assunto é viagem.
Os preparativos que antecederam a sua última viagem tiveram o seu início uma semana antes: foi mala pra cá, roupas pra lá. Tudo tinha que estar dentro dos conformes, nada poderia ser esquecido.
No último final de semana, ela viajou para Curitiba, onde foi passar alguns dias com o filho, viagem que ela faz periodicamente e para a qual executou o ritual de preparação, como sempre.
O ônibus saiu por volta das 8h30 da manhã de sábado da cidade de Assis e ela já se agitava dentro de casa, quando o relógio ainda marcava pouco menos de 6h – mas tudo bem, pois isso está ligado à idade e à ansiedade de quem viaja.
Para nós, que ficamos, a manhã transcorreu tranquila, sem muitas novidades, talvez porque estavam reservados para nós alguns momentos de intensa movimentação, expectativa e preocupação, pois minha sogra passaria por um grande sufoco, que jamais poderíamos imaginar que aconteceria .
Por volta das 15h, lá pelas bandas de Castro, o ônibus em que ela viajava parou em um determinado posto de gasolina, para que seus passageiros pudessem “esticar” as pernas, ir ao banheiro e realizar um lanche rápido. Minha sogra fez tudo isso: foi ao banheiro, tomou um lanche, comprou uma revista e retornou ao ônibus.
Surpresa!
O ônibus havia ido embora e deixado minha apavorada sogra no meio do caminho: a pé, sem lenço e sem documento. Foi um Deus nos acuda! Telefonema pra cá, telefone pra lá...
Já havíamos decidido que o meu cunhado sairia de Curitiba para apanhá-la no caminho, já que ela estava bem mais próxima dele do que de Paraguaçu, mas para a felicidade de todos, um ônibus que realizava o trajeto Ourinhos/Curitiba parou no mesmo local e “deu uma carona” para a pobre mulher. Ficou acertado que seu filho iria até a rodoviária, em Curitiba, apanhar as suas malas que estavam no outro ônibus.
Felizmente, tudo foi resolvido até que com uma certa rapidez, nos tranquilizando totalmente; entretanto, para minha sogra o restante da viagem ainda lhe tinha reservado alguma surpresa, porque, pouco depois de Ponta Grossa, o ônibus em que ela viajava de carona parou no acostamento para socorrer um outro ônibus – e qual não foi a sua surpresa ao constatar que o ônibus quebrado era o mesmo que havia partido e a deixado para trás.
Não deu outra: ela desceu do ônibus, foi até o outro, apanhou suas malas e de troco deu uma boa chamada de atenção no motorista, que, apressadinho, não conferira se todos seus passageiros já se encontravam acomodados, no interior do ônibus.
O final foi feliz, já que ela acabou chegando a Curitiba primeiro que o ônibus anterior, tranquilizando o seu filho que havia ido apanhar suas malas, pois, para ele, o pesadelo ainda não havia acabado.
Ela disse somente isso:
– Com certeza, meu genro não vai perder a chance de colocar essa história no Durma com Essa!