SANTO MÉ *** 17
SANTO MÉ
Lá nos recônditos de Pernambuco, perto de um lugarejo chamado Pau D`Arco existe um casal apesar da grande prole não mais se entendiam.
Ela herdeira da famosa família cujo pomposo nome é SANTOMÉ. Ele não tinha sobrenome nenhum e muito menos nome era só Tonho.
Ele muito chegada a uma branquinha degustava até dez doze por dia. Ela às escondidas também caprichava com algumas goladas.
Exigia ela que o marido freqüentasse Igreja Evangélica, terreiro de macumba, Igreja dos padres e outras titicas mais. Ele protesta:
- Ela quer que eu vire santo...
Mas ela fazia de desentendida. Sempre segue os caminhos do todo amado. Descobre que com o pastor ele biritava, no terreiro de macumba quando se fazia a homenagem ao santo, ele apresentava-se eu sou o santo e na igreja dos padres ele era o coroinha que administra os cálices e de soslaio os vinhos, pouco,
mas que dava para alegrar, isso dava. No rastro do pastor, do pai de santo, do padre ela também corte umas e outras.
No boteco que Tonho completa as cotas diárias e a mulher também foi até apelidado pelos amigos da família de altar do SANTO MÉ...
Goiânia, 7 de janeiro de 2009.