A Magia da Comunicação

A Comunicação Comercial

Havia um senhor cego que mendigava por uma esmola sobre o Viaduto do Chá, em São Paulo. Todo dia, pela manhã e a tarde; passava por ali certo publicitário que se habituou a depositar no chapéu daquele senhor cego, uma pequena moeda em contribuição daquilo que ele pedia; (esmola), aquele cego, trazia sobre o peito um pequeno cartaz que dizia o seguinte: SOU CEGO DE NASCENÇA. POR FAVOR, DE-ME UMA ESMOLA.

Certo dia, aquele publicitário ao passar por ali pela manhã e efetuar o matinal depósito monetário, resolveu alterar aquele COMERCIAL DO CEGO. Então apanhou o pequeno cartaz no pescoço do cego, virou-o ao contrário e escreveu no verso outro comercial diferente, assim feito, devolveu-o ao cego aquele novo cartaz e seguiu o caminho dele.

À noite, ao retornar e ao passar pelo cego, notou-o muito contente e perguntou-lhe, hei meu amigo, qual é o motivo de tão forte contentamento? Senhor, o meu contentamento se dá, pelo fato de que hoje foi um dia maravilhoso, disse-lhe o cego ainda eufórico. Todas as pessoas que por aqui passavam, depositavam alguma coisa em meu chapéu e o faziam alegremente, e, agora eu lhe pergunto meu amigo, o que foi que o senhor escreveu em meu cartaz?

Ora meu amigo, eu não escrevi nada demais, apenas escrevi esta frase: EM BREVE CHEGARA A PRIMAVERA E EU NÃO PODEREI VER AS FLORES QUE D’ELA VIRAO.

Na maioria das vezes, não importa o que você diga; mas como você diz.

Não importa o falar muito ou falar bem, mas sim: dizer algo.

Autor desconhecvido

Revisado.

reychaves
Enviado por reychaves em 15/07/2009
Reeditado em 01/08/2009
Código do texto: T1700971
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