A BARANGA E O BURRO 2 * 26

A BARANGA E O BURRO 2

Pela segunda vez ela entabula o mesmo golpe no senhorio. É que a turca mal emjambrada de primeira

Conseguiu um disfarce de uma doentia de câncer no seio e o protetor de tudo pediu prazo para pagamento provando regiamente o seu emprego com um contracheque no nome dela como funcionária do Tribunal de Justiça. Tudo foi combinado, contrato feito e por quase dois anos honrou o compromisso.

Só que no final evade do local sem pagar os últimos meses.

Só fizera porque o senhorio faz peregrinação pelos corredores do emprega dela e consegue receber tudo. É lógico sem juros, quem disse que turco gosta de pagar juros.

Não é que um ano depois ela voltou pedindo arrego com a mesma desculpa do câncer e o burro do senhorio a aceitou de novo.

Só que desta feita além de da o calote em um mês e dois dias ela danificou patrimônio da pousada jogando no chão um pesado vaso decorativo e em seu extinto de turca danificou três cadeiras da cozinha as jogando pelos ares. Trouxe ainda um de seus filhos gêmeos para lhe ensinar direitinho como a mamãe sabe dar calote. O rebento mal orientado ameaçou agredir o senhorio esbravejando:

- Você quis bater na mamãe, você quis bater na mamãe.

Ao empreender fuga foi flagrada pelo dono da pousada que ao vê-la fugindo sem pagar sinaliza aquele gesto cobrando-a com os dedos cada meu dinheiro?...

Ela ainda teve a cara-de-pau em dizer meus filhos fulano e beltrano virão até as 16:00 horas de hoje dia 04/11/08 para acertar. Não sei se era uma promessa de pagamento ou de execução.

Um filho procurado por assassinato outro por tráfico e o projeto de gêmeo de futuro caloteiro.

Nunca vi uma barrigada genial como a da baranga turca.

Que Ala a proteja juntamente com a sua barrigada de trapiches.

Goiânia, 10 de novembro de 2008.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 04/07/2009
Reeditado em 04/07/2009
Código do texto: T1681722
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