O MILAGRE / Capítulo 5
-Você e Marina podem ser amigos e se casar, eu ia gostar muito disso, disse o menino.
-Calma querido, não é assim que as coisas acontecem, mas prometo que vamos ser amigos, certo Marina, e riu do entusiasmo do filho.
A manhã passou rapidamente sem que eles dessem conta e quando viram já era hora do almoço e Carlos convidou-a para almoçar com ele e o filho num restaurante ali perto,
-Assim poderemos nos conhecer melhor, e o meu filho ficará feliz disse ele.
-Se você não tiver outro compromisso é claro, nenhum namorado ciumento a espera? Perguntou ele rindo...
-Não, pode ficar tranqüilo, -estou sozinha e desamparada esperando por um príncipe que ainda não veio disse Marina brincando.
- Sabe que eu gosto do seu modo de encarar a vida menina, -você é muito bonita e corajosa...
-Tem muita gente que por muito menos estaria desmoronando, -o que não facilitaria em nada.
-Não posso me dar ao luxo de ficar resmungando pelos cantos, -e sei que isso não traria de volta o meu mundo de felicidade, -sei também que minha luta é árdua, mas se depender da minha vontade eu hei de vencer tudo isso...
-E se depender de mim você já pode comemorar vitoriosa seu futuro.
-Eu também quero fazer parte desse futuro papai, junto com você e a Marina, posso?
-Claro que você pode fazer parte desse futuro meu anjo, pode acreditar.
Lucas nem sequer imaginava que o que eles falavam podia ter um fim trágico para Marina, e estava muito feliz vendo seu pai e sua amiga juntos, conversando como dois velhos conhecidos.
Depois do almoço saíram a passear sem pressa, parecia que o dia era só deles, e que o tempo resolveu fazer de conta que não existia mais horas nem ponteiros, só aquela magia que se instalara entre eles.
Falaram sobre tudo e depois já cansados, resolveram que já era hora de se despedir.
-Foi muito bom o nosso passeio Marina, -espero ter um tempo para repetir isso qualquer dia desses.
-Lucas meu anjo, terei que viajar esses dias e não sei quando voltarei, mas caso eu não possa voltar, lembre-se que eu te amo muito viu, e que você é muito importante para mim.
-Que pena que vai viajar Marina, eu vou ficar esperando você, te amo e abraçou-a com força como se quisesse guardar o calor daquele abraço para sempre.
-Essa é a pior parte disse sorrindo, e passou a mão nos cabelos do menino.
-Agora acho que devemos ir descansar um pouco, tem gente que está com muito sono, não é Lucas?
- No dia seguinte os pais de Marina chegaram para acompanhá-la ao hospital, estavam visivelmente abalados com a notícia embora tentassem parecer calmos e tranqüilos.
Era muito difícil para Marina não desabar nos braços dos dois e tentar voltar a ser aquela menininha serelepe de antigamente que sempre e em qualquer circunstância podia contar com o apoio dos pais, mas agora a situação era diferente e nem eles nem ninguém poderia fazer nada por ela a não ser talvez a medicina.
Carlos ligou mais tarde daquele mesmo dia dizendo que ela devia ser internada imediatamente, e que os exames seriam feitos internamente para ganhar tempo, uma vez que o caso inspirava cuidados.
E assim Marinha foi para o hospital, com seu coração tremendo pela batalha difícil que iria enfrentar e que não tinha como evitar.
Seus pais foram maravilhosos em tentar passar para ela toda a segurança que ambos estavam longe de sentir.
Quando chegaram ao hospital, foram recebidos pelo próprio Doutor Carlos que disse estar tudo bem, e que a cirurgia iria ser um sucesso com certeza.
-Olha Doutor, faça tudo para salvar nossa menina, ela é nosso tesouro, disse o pai de Marina...
Pode ter certeza que ela estará sendo muito bem cuidada, não se preocupem tudo estará bem...
Continua...
-Você e Marina podem ser amigos e se casar, eu ia gostar muito disso, disse o menino.
-Calma querido, não é assim que as coisas acontecem, mas prometo que vamos ser amigos, certo Marina, e riu do entusiasmo do filho.
A manhã passou rapidamente sem que eles dessem conta e quando viram já era hora do almoço e Carlos convidou-a para almoçar com ele e o filho num restaurante ali perto,
-Assim poderemos nos conhecer melhor, e o meu filho ficará feliz disse ele.
-Se você não tiver outro compromisso é claro, nenhum namorado ciumento a espera? Perguntou ele rindo...
-Não, pode ficar tranqüilo, -estou sozinha e desamparada esperando por um príncipe que ainda não veio disse Marina brincando.
- Sabe que eu gosto do seu modo de encarar a vida menina, -você é muito bonita e corajosa...
-Tem muita gente que por muito menos estaria desmoronando, -o que não facilitaria em nada.
-Não posso me dar ao luxo de ficar resmungando pelos cantos, -e sei que isso não traria de volta o meu mundo de felicidade, -sei também que minha luta é árdua, mas se depender da minha vontade eu hei de vencer tudo isso...
-E se depender de mim você já pode comemorar vitoriosa seu futuro.
-Eu também quero fazer parte desse futuro papai, junto com você e a Marina, posso?
-Claro que você pode fazer parte desse futuro meu anjo, pode acreditar.
Lucas nem sequer imaginava que o que eles falavam podia ter um fim trágico para Marina, e estava muito feliz vendo seu pai e sua amiga juntos, conversando como dois velhos conhecidos.
Depois do almoço saíram a passear sem pressa, parecia que o dia era só deles, e que o tempo resolveu fazer de conta que não existia mais horas nem ponteiros, só aquela magia que se instalara entre eles.
Falaram sobre tudo e depois já cansados, resolveram que já era hora de se despedir.
-Foi muito bom o nosso passeio Marina, -espero ter um tempo para repetir isso qualquer dia desses.
-Lucas meu anjo, terei que viajar esses dias e não sei quando voltarei, mas caso eu não possa voltar, lembre-se que eu te amo muito viu, e que você é muito importante para mim.
-Que pena que vai viajar Marina, eu vou ficar esperando você, te amo e abraçou-a com força como se quisesse guardar o calor daquele abraço para sempre.
-Essa é a pior parte disse sorrindo, e passou a mão nos cabelos do menino.
-Agora acho que devemos ir descansar um pouco, tem gente que está com muito sono, não é Lucas?
- No dia seguinte os pais de Marina chegaram para acompanhá-la ao hospital, estavam visivelmente abalados com a notícia embora tentassem parecer calmos e tranqüilos.
Era muito difícil para Marina não desabar nos braços dos dois e tentar voltar a ser aquela menininha serelepe de antigamente que sempre e em qualquer circunstância podia contar com o apoio dos pais, mas agora a situação era diferente e nem eles nem ninguém poderia fazer nada por ela a não ser talvez a medicina.
Carlos ligou mais tarde daquele mesmo dia dizendo que ela devia ser internada imediatamente, e que os exames seriam feitos internamente para ganhar tempo, uma vez que o caso inspirava cuidados.
E assim Marinha foi para o hospital, com seu coração tremendo pela batalha difícil que iria enfrentar e que não tinha como evitar.
Seus pais foram maravilhosos em tentar passar para ela toda a segurança que ambos estavam longe de sentir.
Quando chegaram ao hospital, foram recebidos pelo próprio Doutor Carlos que disse estar tudo bem, e que a cirurgia iria ser um sucesso com certeza.
-Olha Doutor, faça tudo para salvar nossa menina, ela é nosso tesouro, disse o pai de Marina...
Pode ter certeza que ela estará sendo muito bem cuidada, não se preocupem tudo estará bem...
Continua...