Uma cena simples e significativa...

Ela acordou caminhou até a janela,

Olhou e sorriu, pegou a sombrinha...

Colocou seu melhor vestido,

Cor de rosa...

Caminhou em direção ao portão,

E pegou uma rosa no jardim,

E saiu pela rua em silêncio...

Parou em frente uma enorme casa,

A melhor daquela rua, sentou na calçada...

E ficou ali em silêncio,

Não demorou a chuva caiu... E abre se a sombrinha

E o vestido rosa, balança com o vento e chuva...

E depois de horas, o portão da enorme casa se abre...

E surge um velho cabisbaixo, com uma dificuldade de andar,

E com um velho guarda chuva... E os dois seguem para igrejinha...

Mas que cena seria aquela... Os dois entram na igrejinha e ficam

Lá por algum tempo, depois saem como se houvesse renovado as forças... Ela segue ao caminho de casa, beija a cabeça do velho e ele retorna a casa enorme...

Pareciam uma promessa, pai e filha na igreja...

Missa de sétimo dia, ou aniversário do velho...

O aniversário dela, então a rosa deveria vim dele para filha...

Mas a rosa ficou na igreja...

Bonita era a sombrinha, a rosa e o vestido cor de rosa...

E a chuva...

Um dia comum? Pai e filha,

Aos olhos de quem não enxerga...

Uma rosa, e um encontro... Com Deus

Bonita chuva, capaz de molhar e renascer as pessoas num simples gesto...