Banco da Praça
Seus olhos me fazem lembrar uma criança que chora, como se quisesse trazer o céu para dentro coração, ligado a um sentimento que passou, mas ficaram vestígios de saudades. A amizade foi embora e o que restou foram só lembranças...
Penetrando mais no fundo de seus olhos, seu pensamento está distante e o coração bate constante como o de um pássaro ferido.
Precavindo-se de toda ofensa, pois ofendido com a própria natureza, naquele banco onde encostado, pensava claramente em coisas distantes... longes.... De onde o rodeavam, poderiam passar milhares de pessoas, que não lhe fariam o mínimo sentido, pois seus sentidos estavam muito distantes também.
A expressão de seu rosto, nítido da tristeza, não conseguiu corá-lo nem muito menos um sorriso.
Naquele quadro estava ele ali, sentado em um banco em uma praça.