PORTABILIDADE PARA OS HOMENS DA ROÇA
Dois homens sairam da roça para morar na cidade grande.
Entraram numa operadora de telefonia celular.
_Moça, a gente quer manter o número de telefone.
Falou um deles.
A atendente perguntou:
_Do telefone fixo ou celular?
_João, a moça ta perguntando se o nosso telefone
anda ou fica parado...
Falou José.
_Como assim? Perguntou João.
_A moça quer saber se o nosso telefone é àquele
que fica dentro de casa ou é móvel que se leva
na cintura.
Explicou José com simplicidade.
_Dona, nosso celular movimenta o tempo todo em
nossa cintura...
Falou João para a atendente.
_Então desejam portabilidade numérica...
Ia dizendo a funcionária ao ser interrompida.
_João é melhor a gente ir embora.
Disse José carrancudo.
_Por quê homem de Deus?
_A moça quer que a gente vá vomitar na porta por idade.
Falava José no seu entender simplório.
_Homem, ela disse portabilidade...
Rebateu João.
_Eu falo da bílis amigo.
_Aqui na cidade deve ser isso que a moça nos falou.
_Agora a gente tem que vomitar na porta por idade.
_Deixa de ser tapado José.
_Ela disse portabilidade numérica...
Foi logo dizendo João.
_Então deve ser o número da placa que outro dia
eu vi lá na venda do senhor Joaquim.
_Que placa José?
_Trinta e sete.
_Não José, àquilo lá é o número do xadrez para
onde mandam presos os criminosos da região.
_Moça, nós voltamos outro dia.
Falaram juntos.
Saindo da operadora de telefonia José falou:
_João, dorme lá no banco de número trinta e sete.
_Por quê José?
_Eu vou dormir no banco de número trinta e um
para garantir a portabilidade numérica que chega
na cidade sòmente no ano que vem.
E terminou dizendo a João:
_Tem gente que pensa que povo da roça é bobo.
Dois homens sairam da roça para morar na cidade grande.
Entraram numa operadora de telefonia celular.
_Moça, a gente quer manter o número de telefone.
Falou um deles.
A atendente perguntou:
_Do telefone fixo ou celular?
_João, a moça ta perguntando se o nosso telefone
anda ou fica parado...
Falou José.
_Como assim? Perguntou João.
_A moça quer saber se o nosso telefone é àquele
que fica dentro de casa ou é móvel que se leva
na cintura.
Explicou José com simplicidade.
_Dona, nosso celular movimenta o tempo todo em
nossa cintura...
Falou João para a atendente.
_Então desejam portabilidade numérica...
Ia dizendo a funcionária ao ser interrompida.
_João é melhor a gente ir embora.
Disse José carrancudo.
_Por quê homem de Deus?
_A moça quer que a gente vá vomitar na porta por idade.
Falava José no seu entender simplório.
_Homem, ela disse portabilidade...
Rebateu João.
_Eu falo da bílis amigo.
_Aqui na cidade deve ser isso que a moça nos falou.
_Agora a gente tem que vomitar na porta por idade.
_Deixa de ser tapado José.
_Ela disse portabilidade numérica...
Foi logo dizendo João.
_Então deve ser o número da placa que outro dia
eu vi lá na venda do senhor Joaquim.
_Que placa José?
_Trinta e sete.
_Não José, àquilo lá é o número do xadrez para
onde mandam presos os criminosos da região.
_Moça, nós voltamos outro dia.
Falaram juntos.
Saindo da operadora de telefonia José falou:
_João, dorme lá no banco de número trinta e sete.
_Por quê José?
_Eu vou dormir no banco de número trinta e um
para garantir a portabilidade numérica que chega
na cidade sòmente no ano que vem.
E terminou dizendo a João:
_Tem gente que pensa que povo da roça é bobo.