A LUA TÍMIDA
“A LUA TÍMIDA”
A lua vem saindo tímida, opaca, sem brilho.
Olha para mim, como quem quer dizer:
Donde vens? Para onde vais?
Oh Lua! Estou voltando pra casa.
Depois de um dia inteiro de trabalho.
E tua lua, por que estais tão tristes assim?
A lua não me respondeu
Uma grande nuvem negra a escondeu.
A lua redonda, em noite de lua cheia.
Estava chorosa, esbranquiçada.
E eu olhando para ela, fiquei comovida.
Contemplando a sua beleza.
Tristes, eu e tu.
Nós duas escondendo nossos segredos
Oh lua! Porque tem que ser assim.
Tu oh lua, esplendorosa.
Alumiando o universo, reinas com teu brilho.
Sozinha comparando-me contigo.
Naquela noite eu olhei para ti
Com vontade de conversar
De chorar, de esconder minhas verdades.
Mentiras, nuas cruas e assim lua,
Espero-te no próximo luar
Para te contemplar e depois conversar
Admirar e dizer.
A LUA tu contempla os bons e os maus
As belezuras e feiúras,
Lembra-te de mim.
Feliz és tu, lua
Que vem e vai e o universo inteiro a te olhar.
Telma Bezerra