MINHA LINDA!


     
    É tarde e mais uma vez eu volto para o aconchego dos teus braços de celestial maciez, que me esperam envoltos em lençois de carinho. Assim como as aves no crepuscular do dia, retornam para os seus seguros abrigos, eu também retorno para ti.
        O dia foi duro e de espinhoso curso. Volto ferido pela saudade, que sem nenhuma piedade, caçou-me vitimando-me com suas flechadas impiedosas, causando no meu coração uma algoz e ardente angina.
        Mas estou voltando. Vou para ti, curar as machucaduras e buscar alívio para as minhas angústias, na UTI dos beijos teus.
        E há de ser que nos teus braços eu possa me entregar por inteiro e render-me com o peccorer dos seus dedos pelas vagas dos meus cabelos, num hipnotizante e confortante cafuné.
       Nos renderemos aos caprichos do nosso amor e assim como duas gotas de orvalho que correm pela vidraça da janela, e depois se encontram, nós também, nesse encontro que DEUS marcou, enveredaremos pelos atalhos deste mundo e nos tornaremos uma coisa só, nos caminhos desta vida, e adentraremos desta forma, nos jardins da eternidade! 
       Amo-te! Sem esse amor eu... Bom, sem amor eu não existo!
       Um abraço e um forte beijo.
       Do seu, só seu, eternamente seu



                                           João Marques
luznaentradadotunel
Enviado por luznaentradadotunel em 02/05/2008
Reeditado em 02/01/2010
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