carta 1
Minha querida,
Há dias em que só se quer uma mão tocando na outra, um ombro para deitar a cabeça, e sentir o braço do outro num abraço profundo, demorado, e pedir: conte uma história, uma história nova, outra. E ainda mais, pedir que fique aqui até que a gente durma.
Na história, não seremos aqueles que parecem conosco. Seremos inventados de um novo capítulo, quem sabe de uma nova esperança...?