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A LUZ EM ZÉLIA



São Paulo, 27 de Abril, de 2008

    Querida Zélia, é com imensa satisfação que escrevo-lhe essas poucas linhas. Queria começar contigo pois você é como um farol que brilha e ilumina a todos ao  seu redor.  Seus textos são pedaços de cristais reluzentes, e isso vem de dentro para fora. Poucas são como você.

    Sempre senti essa boa vibração de sua pessoa. Vibração essa que transparesse nos textos que escreve. Textos esses que em muito me seduziram, cativara-me, fizeram-me sonhar, trouxeram-me alegria e desejo de amar.

     Como muitos dizem, Zélia, você não poetisa, é poeta. Naturalmente poeta.

     Seus textos cativam cada vez mais. 

    Sabe, uma vez um professor disse que a carta estava morrendo nos dias atuais, e isso é uma verdade cada vez mais latente. A minha intenção, escrevendo para os amigos e colegas do RL, é estimular a escrita. Essas trocas de informações que ficarão para a posteridade.

     Diga-me como andam as coisas aí no Paraná? Eu ando trabalhando e estudando demais. Quase não entro mais no RL, como antes. Leio, os colegas, mas não consigo comentá-los como gostaria.

    Mas continue nos presenteando e iluminando nossas almas e aquecendo corações no aconchego de poemas e escritos tão sublimes como os seus.

Beijo,

Gonçalves Reis.

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 27/04/2008
Reeditado em 27/04/2008
Código do texto: T964563
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